PCD exige respeito aos “Acordos de Bissau e Conacri” como solução
Bissau, 15 Fev. 17
(ANG) – O Partido da Convegência Democrática (PCD) considera os “Acordos de
Bissau e de Conacri, como únicos instrumentos capazes de tirar a Guiné-Bissau da
presente crise política.
De acordo com as
deliberações da sua última reunião na qual se analisou a situação política nacional e a equação de
soluções democráticas face a crise no país, o PCD considera que o respeito a esses acordos permitiria uma
solução política sustentável, “designadamente a constituição de um governo,
liderado pelo PAIGC de cariz unitário e inclusivo”.
Esta formação política
volta a acusar o Presidente da República de “subversão da ordem constitucional
e democrática”, pela instituição do governo do Primeiro-ministro, Umaro Sissoco
Embaló.
Por isso, o Partido da
Convergência Democrática exorta José
Mário Vaz “a se elevar ao nível do seu cargo de Primeiro Magistrado da Nação e
garante da unidade nacional, prescindindo-se de imiscuir nos assuntos
intrapartidários e no funcionamento” do parlamento.
Sobre a análise
interna da vida do partido, este encontro do PCD elegeu novos dirigentes, entre
os quais, seis vice-presidentes e marca para Julho a realização da Convenção do partido.
Os partidos PAIGC,
PCD, PND, UM e PUN são as principais formações políticas que contestam o actual
executivo de Umaro Embaló, acusando-o de inconstitucional e que a sua formação,
alegadamente viola o “Acordo de Conacri”.
Apesar do Partido da
Convergência Democrática não fazer parte do governo, o seu antigo Presidente e ex-deputado,
Victor Mandinga, desempenha as funções do Ministro do Comércio e Promoção
Empresarial.
Nos últimos tempos, o
Presidente do PCD, Vicente Fernandes, vinha acusando Victor Mandinga de dar
declarações e assumir posições que “prejudicam” o partido.
Situação que levou a suspensão de Mandinga nesta formação política.
ANG/QC/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário