Líder
do parlamento apoia regresso ao país dos
antigos dirigentes exilados
Bissau,31 Mar 17(ANG) - O Presidente da Assembleia Nacional
Popular, Cipriano Cassamá declarou quinta-feira que apoia “sem reservas” o retorno ao país de todos os antigos dirigentes
forçados a viver no estrangeiro por questões políticas.
Cassamá deu a garantia ao coordenador de um movimento
cívico “Nô Djunta Mon pa Fidjus di Tchom Riba Kassa”, liderado pelo ex-ministro
do Interior, Fernando Gomes, que luta pelo regresso de antigos governantes,
nomeadamente Carlos Gomes Júnior, ex-primeiro-ministro guineense e Iancuba
Indjai, líder partidário.
Vários antigos dirigentes guineenses estão a viver fora do país, nomeadamente em Portugal, na sequência do golpe militar de Abril de 2012 que derrubou os poderes eleitos e nos últimos tempos têm clamado pelo seu retorno.
O movimento cívico que quer o regresso ao país de todos os filhos da Guiné-Bissau encontrou-se quinta-feira com Cipriano Cassamá – primeiro titular de órgãos de soberania que os recebeu – para garantir a sua solidariedade.
Cipriano Cassamá “garantiu-nos a sua adesão a esta causa”, indicou Fernando Gomes, sublinhando não acreditar que algum político guineense “terá coragem de negar o regresso” aos antigos governantes.
O líder do Parlamento afirmou ser “obrigação dos órgãos de soberania” garantir a segurança daqueles que queiram regressar e que o próprio estará no aeroporto no dia em que Carlos Gomes Júnior e os outros estiverem a chegar ao país.
Fernando Gomes adiantou que Cipriano Cassamá prometeu endereçar pessoalmente uma carta – em nome do Parlamento – aos cidadãos guineenses que foram obrigados a fixar residência fora do país a voltarem assim que o entenderem.
Para já, o líder do Parlamento guineense assinou uma petição lançado pelo movimento para mostrar o seu interesse pelo retorno ao país dos ex-governantes.
A petição visa juntar o mínimo de 50 mil assinaturas de guineenses que querem o regresso, “em condições de segurança”, de todos os ex-governantes. A petição será entregue posteriormente aos titulares de órgãos de soberania e aos organismos internacionais sedeados em Bissau.
Vários antigos dirigentes guineenses estão a viver fora do país, nomeadamente em Portugal, na sequência do golpe militar de Abril de 2012 que derrubou os poderes eleitos e nos últimos tempos têm clamado pelo seu retorno.
O movimento cívico que quer o regresso ao país de todos os filhos da Guiné-Bissau encontrou-se quinta-feira com Cipriano Cassamá – primeiro titular de órgãos de soberania que os recebeu – para garantir a sua solidariedade.
Cipriano Cassamá “garantiu-nos a sua adesão a esta causa”, indicou Fernando Gomes, sublinhando não acreditar que algum político guineense “terá coragem de negar o regresso” aos antigos governantes.
O líder do Parlamento afirmou ser “obrigação dos órgãos de soberania” garantir a segurança daqueles que queiram regressar e que o próprio estará no aeroporto no dia em que Carlos Gomes Júnior e os outros estiverem a chegar ao país.
Fernando Gomes adiantou que Cipriano Cassamá prometeu endereçar pessoalmente uma carta – em nome do Parlamento – aos cidadãos guineenses que foram obrigados a fixar residência fora do país a voltarem assim que o entenderem.
Para já, o líder do Parlamento guineense assinou uma petição lançado pelo movimento para mostrar o seu interesse pelo retorno ao país dos ex-governantes.
A petição visa juntar o mínimo de 50 mil assinaturas de guineenses que querem o regresso, “em condições de segurança”, de todos os ex-governantes. A petição será entregue posteriormente aos titulares de órgãos de soberania e aos organismos internacionais sedeados em Bissau.
Fernando Gomes diz
que a adesão à iniciativa está a superar as expectativas e brevemente será
tornado público o número de subscritores da ideia. ANG/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário