Rebeldes abandonam bastiões com
acordo político
Bissau, 20 Mar 17 (ANG) - Rebeldes e seus
familiares começaram a deixar no sábado o bastião na cidade síria de Homs, graças
a um acordo com as autoridades de Damasco apoiado pelo Governo russo, informou
ontem a imprensa síria.
O acordo sublinha a vantagem do Presidente sírio,
Bashar al-Assad, na guerra, à medida que mais rebeldes deixam as áreas que
defendiam há anos depois do estabelecimento de acordos de retirada para outras
partes do país.
Vários autocarros saíram do distrito de al-Waer, em Homs, anteriormente um dos
primeiros centros do levantamento armado contra Bashar al-Assad.
Segundo o acordo, entre 10.000 e 15.000 rebeldes e
civis devem retirar nas próximas semanas, de acordo com activistas da oposição
em al-Waer e um observador do conflito.
O governador de Homs, Talal Barazi, disse à agência Reuters que admitiu que
1.500 pessoas, incluindo pelo menos 400 combatentes, partiram no sábado rumo a
áreas no nordeste de Aleppo, e que a maioria dos moradores de al-Waer vai
permanecer.
“Os preparativos e a realidade no local indicam que as coisas vão correr bem”,
disse Talal Barazi.
O Governo sírio descreveu tais acordos como um
“modelo viável” que aproxima o país da paz após seis anos de conflito.
A oposição define os acordos como uma táctica de deslocamento forçado de
pessoas que se opõem ao Presidente Bashar al-Assad após anos de bombardeamentos
e cerco de grande intensidade.
Em acordo com o Crescente Vermelho, as forças sírias e russas supervisionam a
retirada, que deve durar cerca de seis semanas, de acordo com Talal Barazi.
Os rebeldes perderam praticamente as fontes de abastecimento, o que retirou a
possibilidade de resistência perante à ofensiva das Forças Armadas sírias, que
nos últimos meses não hesitaram em lançar ataques de grande envergadura.
O Governo sírio deu garantias aos grupos que
abraçarem o processo de paz patrocinado pela Rússia.
ANG/JA
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