Mulheres jornalistas preocupadas com atuação dos órgãos públicos de informação
Bissau, 24 Mar 17 (ANG) – A Associação das
Mulheres Profissionais da Comunicação Social (AMPROCS) manifestou quinta-feira a sua preocupação em relação a actuação dos órgãos de comunicação social públicos, principalmente
a Rádio e Televisão, que nos últimos tempos, *têm, ostensivamente, violado a
lei magna da República e da imprensa*.
A preocupação vem expressa em comunicado à
imprensa enviada à ANG, no final da Jornada Nacional de Igualdade e Equidade de
Género no sector da comunicação social na Guiné-Bissau que decorreu de 21 à 23
do corrente mês em Bissau, organizada pelo Instituto Marquês de Valle Flôr e
financiada pela União Europeia.
Segundo o documento, a lei magna da
Guiné-Bissau consagra o princípio da independência e de isenção dos órgãos da
comunicação social.
A AMPROCS exige o cumprimento escrupuloso do
preceituado na lei pondo imediatamente cobro a discriminação e exclusão nos órgãos de comunicação social
privilegiando a pluralidade e a diversidade conforme estatuído pelas leis da
República.
Apelou à atuação urgente e firme da instituição
responsável pela fiscalização dos conteúdos da comunicação social, neste caso o
Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS).
“Este órgão deve fazer uso das suas
competências e atribuições que lhe são conferidas por lei pondo assim cobro a
esta situação de injustiça flagrante e de ilegalidade em que incorrem os
referidos órgãos de informação”, exortou a AMPROCS.
Incumbiu ainda o CNCS a zelar pela independência dos órgãos da
comunicação social perante os poderes políticos e económicos, salvaguardando a
possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opiniões e
providenciar pela isenção, rigor e objetividade da informação.
ANG/JD/ÂC/SG
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