José Mário Vaz afirma ter estabilizado as Forças Armadas
Bissau,15 Mar 17(ANG) – O
Presidente da República disse ter assegurado a estabilidade nos quarteis, *porque
desde que assumiu a chefia do estado não houve nenhum tiro nos quarteis*.
José Mário Vaz que falava num
comício popular no sector de `Pirada, no âmbito da presidência aberta iniciada
no dia 11 do corrente mês na região de Gabu, leste do país, disse que melhorou
bastante a alimentação nos quareis com o reforço de verbas destinado para o
efeito.
“Não houve nenhum tiro nos
quarteis, porque quando eu era o ministro das Finanças no então governo de Carlos
Gomes Júnior recebi informações de que os militares se alimentavam de arroz sem
molho ”, disse.
O Presidente da República revelou
que os montantes disponibilizados para a alimentação dos militares eram
desviados para outros fins.
“Houve batalhões militares que
recebiam entre 300 à 500 mil francos CFA
para a alimentação montante insignificante para o efeito”, disse.
José Mário Vaz disse que
quando nomeou o novo chefe de Estado Maior General das Forças Armadas na pessoa
de Biaguè Na Ntan o batalhão militar que recebia 300 mil francos CFA passou a
beneficiar de três milhões e o de 400 passou a receber quatro milhões e o do 500 mil para cinco milhões de francos
cfa.
O Presidente da República
garantiu que hoje em dia conseguiu estabilizar a situação de alimentação nos quarteis,
acrescentando que foi uma das razões que contribuiu para que haja paz nos
quarteis.
José Mário Vaz sublinhou que desde que assumiu a presidência da
República nenhuma criança ficou órfão , porque os seus pais foram mortos por ordens do
chefe de Estado.
“Quero dizer igualmente que
não conheço nenhuma mulher viúva , porque o seu marido foi morto pelo
Presidente da República”, referiu.
Disse que quando chegou ao
Palácio da República reuniu com as suas Forças de Segurança com intuito de
banir as constantes práticas de espancamento de população civil por parte dos
militares.
“Na referida reunião,
avisei-os de que, quem for apanhado à espancar
um cidadão civil na rua será punido severamente”, explicou, frisando que
a partir daí nunca um militar voltou a sair do Palácio para ir cometer atrocidades na rua.
José Mário Vaz afirmou, por
outro lado, estar decepcionado com o estado degradante em que se encontra a
estrada que liga Gabu à Pirada.
“As pessoas não querem
construir o país porque estão a brincar com coisas sérias”, lamentou.
O chefe de Estado sublinhou
que não foram eleitos pelo povo para resolverem apenas os seus problemas
pessoais, das suas famílias e amigos.
O Presidente da República
explicou que o motivo da sua não deslocação tardia às regiões prendem-se com o
esforço que estava a fazer para estabilizar primeiramente os quarteis, como
condição fundamental para a garantia da paz no país.
O Administrador do Sector de
Pirada Alberto Baldé, enumerou as dificuldades com que se depara os populares
de Pirada, entre as quais, a falta de água, escolas, centro de saúde e estradas.
Em resposta, o Presidente da
República instou aos titulares dos respectivos pelouros para se diligenciarem
no sentido de satisfazer as preocupações levantadas pelo Administrador do
sector de Pirada.
ANG/ÂC/SG
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