“Guiné-Bissau vive seu melhor momento”, diz PR
Bissau, 11 mar 19 (ANG) - O Presidente
José Mário Vaz, ressaltou, em
Bissau, a forma ordeira e pacífica em que decorreram as sextas eleições
legislativas, realizadas no domingo.
O estadista, que lançou um apelo a que todos os guineenses
participem efusivamente no processo, destacou o facto de a mesma decorrerem ,
“sem prisões arbitrárias, sem mortes e nem espancamentos”.
“Estou feliz por participar num dos melhores momentos da
Guiné-Bissau, depois de cinco anos de combate para mostrar ao mundo que,
afinal, a Guiné-Bissau não é aquilo que dizem, é um país de liberdade”, expressou,
aos jornalistas após exercer o seu direito de voto, em Bissau.
José Mário Vaz destacou que, no momento, os guineenses estão a
mostrar ao mundo que são todos iguais. “Não há guineenses de primeira nem de
segunda”, declarou.
Lembrou que este processo se iniciou em 1994, altura em que o
país abriu-se ao processo democrático, em que teve a honra de participar como
mandatário do falecido Presidente Nino Vieira.
A partir daquela data, explicou, a Guiné-Bissau nunca mais
conseguiu chegar ao fim de uma legislatura e o Presidente da República também
nunca conseguiu cumprir o seu mandato, mas agora foram criadas as condições
para se ultrapassar as divergências políticas.
“Podem ir agora às prisões e não vão encontrar nenhum preso político,
ninguém é capaz de dizer olha, estou aqui por questões políticas. Não temos
crianças órfãs neste momento e nem viúvas por questões políticas”, exprimiu,
perante o olhar dos observadores internacionais.
José Mário Vaz disse, por outro lado, ter feito tudo o que
estava ao seu alcance para que a Guiné-Bissau alcançasse a estabilidade
política e lançou um apelo à comunidade internacional para, daqui em diante,
olhar para esse país lusófono de uma forma diferente, com um país de paz e
estabilidade.
Entretanto, em vésperas das eleições legislativas, as
autoridades apreenderam a maior quantidade de droga na Guiné-Bissau,
aproximadamente 800 quilos.
Instado a pronunciar-se sobre o facto, o Presidente José Mário
Vaz regozijou-se pela apreensão, para quem o país está a mostrar ao mundo que
não têm nada a ver com isso.
“As minhas mãos estão limpas de sangue, limpas de droga. A droga
estragou praticamente o nosso nome, as pessoas acusam-nos que a Guiné é um país
de droga, não é verdade. Fiquei feliz com essa apreensão e estamos a mostrar ao
mundo que não temos nada a ver com isso”, vincou.ANG/Angop
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