segunda-feira, 6 de maio de 2019

Israel



                Netanyahu ordena bombardeamento massivo de Gaza
Bissau, 06 mai 19 (ANG) - O Primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu ordenou no Domingo o prosseguimento dos bombardementos contra a Faixa de Gaza, como resposta aos lançamentos de roquetes efectuados de Gaza, numa altura em que se registam as primeiras vítimas israelitas e a escalada militar enceta o seu segundo dia de violência.
O bombardeamento massivo das posições dos palestinianos do Hamas, ordenado por Benyamin Netanyahu, leva os observadores a recear uma importante escalada da violência e consequentemente o início de um novo conflito.
Antes do início de uma reunião do seu gabinete de crise, o Primeiro-ministro isrealita declarou que tinha igualmente ordenado que unidades de tanques, artilheria e forças de infantaria reforçassem as tropas de Israel posicionadas na fronteira com Gaza.
As autoridades de Gaza anunciaram, que seis palestinianos, incluindo dois militantes morreram sob os ataques aéreos israelitas. Israel negou contudo ser o responsável pela morte de uma mulher grávida de 37 anos e do seu bébé de 14 meses.
As autoridades israelitas acusam os militantes do Hamas de estarem na origem do drama, através dos seus disparos errados.
De acordo com a polícia de Israel, um homem de 58 anos morreu em Ashkelon, vítima de um roquete disparado de Gaza e uma idosa de 80 anos, da cidade de Kiryat, ficou gravemente ferida.
Segundo o Exército de Israel, os seus tanques e caças-bombardeiros alvejaram 220 posições de combatentes em Gaza. Entre os alvos, de acordo com os militares israelitas, figura o edifício que albergava a sede dos serviços de informação e segurança do Hamas.
No mesmo prédio sediava a delegação da agência noticiosa turca Anadolu, o que levou o governo da Turquia a condenar severamente a destruição das suas instalações.
Os analistas locais afirmam que a nova escalada da violência na região, deve ser inserida na vontade do Hamas de pressionar as autoridades israelitas, para que estas abrandem o bloqueio económico que asfixia a população de Gaza.
ANG/RFI



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