Obituário/PAIGC considera desaparecimento físico do Jiang Zemin como “grande perda” para amigos da China
Bissau, 07 Dez 22 (ANG) - O Partido
Africano da Independência de Guiné e Cabo
Verde (PAIGC) considerou o
desaparecimento físico do ex. Secretário Geral do Partido Conunista da China
(PCC) Jiang Zemin como uma “grande perda” para a República Popular da China e
igualmente para os seus amigos.
A informação consta na Nota de Condolências
do PAIGC endereçado ao Presidente da República Popular da China, por motivo do
falecimento de ex-Secretário Geral do PCC, Jiang Zemin no passado 30 de
Novembro findo, enviada hoje a ANG.
“Foi com profunda dor e consternação que
tomámos conhecimento do falecimento, de Jiang Zemin e nesta hora de dor,
apresentamos as nossas mais sentidas
condolências ao PCC, extensivas à família enlutada e a República Popular da
China em geral”, refere a nota assinada pelo líder do PAIGC Domingos Simões
Pereira.
O PAIGC sustentou no mesmo documento que, Jiang Zemin foi um dirigente excepcional do
PCC e um Estadista ímpar e que sob a sua liderança, a República Popular da
China deu passos importantes na transformação política, económica e social da
sociedade Chinesa e no posicionamento da China como um ator geopolítico
incontornável à escala global.
De acordo com
a Nota de Condolência, o Jiang Zemin também foi o principal actor da política de alargamento e de
aprofundamento das relações de amizade e de cooperação do PCC com partidos
amigos em várias partes do mundo.
Por outro
lado, a mídia estatal chinesa informou que, o Zemin morreu aos
96 anos de idade em Xangai, sua cidade natal, vítima de leucemia e falência
múltipla de órgãos.
Jiang manteve-se discreto na presidência, entre 1993 e 2002, até
a morte de Deng Xiaoping, em 1997, verdadeiro líder da China mesmo quando Jiang
era presidente.
Informaram que ele viu a China passar por mudanças históricas,
incluíndo um renascimento de reformas orientadas para o mercado, o retorno de
Hong Kong do domínio britânico em 1997 e a entrada de Pequim na Organização
Mundial do Comércio em 2001.
Jiang deixou o poder em 2002, quando assumiu Hu Jintao e
desistiu do seu último título oficial em 2004, mas continuou sendo uma força
nos bastidores da disputa que levou à ascensão do atual Presidente Xi Jinping,
que assumiu o poder em 2012.
ANG/AALS/ÂC
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