Justiça/”O principal papel dos advogados é servir a sociedade”, afirma o Bastonário da Ordem dos Advogados
Bissau,07
Dez 22(ANG) – O Bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau(OAGB),
Januário Pedro Correia, disse que o principal papel dos advogados é de servir a
sociedade e a justiça.
Pedro
Correia falava terça-feira à imprensa após o seu regresso ao país, depois da
sua participação na Assembleia Geral da União dos Advogados da Língua
Portuguesa(UALP), que decorreu no passado dia 02 de Dezembro em Lisboa na qual
foi eleito Presidente desta organização para o biênio 23/24.
“As
pessoas pensam que a advocacia é uma profissão das pessoas capitalistas,
egoístas e que pensam apenas em dinheiro, não. O primeiro papel de um advogado
é servir a sociedade e a justiça”, disse Januário Pedro Correia.
Exortou
as pessoas para denunciarem junto da Ordem, qualquer advogado que arquiva
processos em contrapartida de algum valor monetário.
“Portanto
os advogados têm um papel social muito grande, por isso não recebem salários
mas sim, honorários, tendo em conta que são chamados à defender honras dos seus
clientes”, salientou.
Januário
Pedro Correia disse que, os advogados defendem vários tipos de honras dos seus
clientes, dentre as quais, os despejos injustos de domicílios, pagamento de
dívidas, de alegados crimes entre outros.
“Por
isso os advogados estão para defender a honra dos seus clientes e as suas cobranças
são simbólicas”, informou.
Aquele
responsável sublinhou que, a fixação de limites de honorários dos advogados,
foi um tema muito debatido na Assembleia Geral da UALP, e que foi alvo de
votação e chumbado pelos participantes.
Informou
que, a Ordem dos Advogados não podem limitar os honorários dos seus associados,
por isso devem deixar os advogados acordar com os seus clientes até que ponto
podem pagar pela prestação de serviço.
Perguntado
sobre que dinâmica irá introduzir na Ordem dos Advogados, irão privilegiar as
partilhas de informações e de cooperação entre vários escritórios de advogados.
Disse
que, se alguém entender que em termos de partilhas de informações e de
reciprocidade, os escritórios de advogados mais fracos sairão a perder, isso
não é verdade.
Afirmou
a título de exemplo que, um advogado chegou de estabelecer parceria
com um escritório em Angola para a defesa de uma causa e no qual ganharam
muitos milhões de euros e ele sozinho levou seis milhões.
“Isso
só foi possível graças a cooperação entre os escritórios e vamos incentivar
essa parceria para torna-la realidade no país”, sublinhou Januário Pedro
Correia.ANG/ÂC
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