São
Tomé e Principe/Patrice Trovoada nega implicações no golpe de Estado
Bissau,07
Dez 22(ANG) - O primeiro-ministro são-tomense negou esta quarta-feira, 7 de
Dezembro, qualquer implicação na tentativa de golpe de Estado. Patrice Trovoada
respondia às acusações da oposição que afirma que a tentativa de golpe de
Estado “é uma invenção”.
O chefe do executivo
são-tomense negou qualquer implicação no assalto ao quartel-general das Forças
Armadas, no passado dia 25 de Novembro, que resultou na morte de quatro
pessoas.
Em declarações à agência de
notícias Lusa, Patrice Trovoada afirmou que um governo recentemente eleito, com
maioria absoluta, não teria qualquer intenção de promover um golpe de Estado no
país.
O primeiro-ministro
respondia assim à oposição que fala em “invenção” e acusa Patrice Trovoada de
querer “aniquilar a oposição”.
Acusações relativizadas pelo
primeiro-ministro, lembrando que depois do ataque ao quartel-general pediu
apoio na investigação a Portugal, que enviou para o país elementos da Polícia
Judiciária e do Instituto de Medicina Legal, bem como às Nações Unidas e à
Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC].
As autoridades são-tomenses
instaram o Ministério Público a investigar “a violência e tratamento desumano”
a que foram sujeitos os militares detidos durante o assalto ao quartel-general
das Forças Armadas.
O episódio levou à demissão
do chefe de Estado-Maior das Forças Armadas do país. Olinto Paquete teceu duras
críticas ao falar de “actos de traição” e condenando os “factos horrorosos” que
envolveram a morte dos quatro homens.
Ontem, o novo chefe de
Estado Maior das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, João Pedro Cravid,
admitiu que a instituição está a passar por um "momento delicado" e
prometeu novas reformas a partir da próxima semana.
Patrice Trovoada garante que
vai aguardar “tranquilamente” o resultado das investigações, sublinhado que o
objectivo do seu governo é “construir um país melhor para os são-tomenses”.ANG/RFI
Sem comentários:
Enviar um comentário