Rússia/Putin reconhece conflito longo e diz que enviou 150 mil reservistas para a Ucrânia
Bissau, 08 Dez (ANG) – A
Rússia deslocou para a Ucrânia quase metade dos recrutados durante a
mobilização parcial de reservistas, ou seja cerca de 150.000 soldados, anunciou
quarta-feira o Presidente russo, Vladimir Putin, que reconheceu que o conflito
é longo.
Destes, acrescentou, 77.000
estão destacados directamente para os combates.
O Presidente russo
reconheceu que o conflito na Ucrânia é “longo”, ao mesmo tempo que apresentou
“resultados significativos” em referência à anexação que reivindica de quatro
regiões ucranianas.
“Claro que é um processo
longo”, admitiu Putin na reunião, antes de saudar “novos territórios”, um
“resultado significativo para a Rússia”.
Putin descartou, apesar
disso, uma segunda mobilização de reservistas para reforçar as tropas que já
combatem na Ucrânia.
“Esses rumores… Não fazem
sentido. Actualmente, não há necessidade disso nem por parte do Estado nem do
Ministério da Defesa”, disse Putin durante a reunião.
Em 21 de Setembro, Vladimir
Putin decretou a mobilização parcial de 300 mil reservistas perante o avanço da
defesa ucraniana no leste e sul do país vizinho, as áreas mais atacadas e
controladas até então pelos russos.
A Rússia lançou uma ofensiva
militar na Ucrânia a 24 de Fevereiro, que ainda perdura e que provocou a morte
de pelo menos 6.702 civis e 10.479 feridos, números que a ONU apresentou como
confirmados, sublinhando que estão muito aquém dos reais.
Quanto a baixas militares, a
Ucrânia e a Rússia têm reivindicado alguns números infligidas à outra parte,
mas sem validação independente, tal como muitas das informações que divulgam
sobre o curso do conflito.ANG/Inforpress/Lusa
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