CEDEAO/Aberta em Bissau reunião do Conselho de Ministros de Mediação e Segurança da organização
Bissau,05 Jul 23(ANG) – A ministra dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi abriu esta quarta-feira, em Bissau os trabalhos da 50ª Sessão do Conselho de Ministros de Mediação e Segurança da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO).
Ao
presidir a abertura do evento, na qualidade de Presidente do Conselho de
Ministros e da Mediação e Segurança da CEDEAO, Suzi Barbosa disse ser uma honra para o “Estado guineense e seu humilde Povo acolhedor” receber grandes e
ilustres dirigentes da comunidade e personalidades de referência internacional.
“A
50ª Sessão do Conselho de Mediação e Segurança tem também um significado
especial por ser pela primeira vez que se está a realizar um evento desta
envergadura num país lusófono”, salientou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação
Internacional e das Comunidades da Guiné-Bissau.
A
governante disse que a agenda dos trabalhos desta reunião visa analisar o
relatório do Conselho de Mediação e Segurança a nível de Embaixadores e vários
memorandos ligados ao processo de Transição e Restauração da ordem
constitucional na sub-região.
Suzi
Barbosa adiantou ainda que o encontro de Bissau vai ativar a Força de Alerta da
CEDEAO, bem como analisar a situação das Missões de Estabilização da organização
sub-regional e os impactos sobre a situação humanitária nos países membros.
Dirigindo-se
à assistência a chefe da diplomacia guineense afirmou que durante os 12 meses
da presidência da Guiné-Bissau assistiu-se à promoções e engajamentos de
esforços coletivos das instituições da sub-região, em colaboração com parceiros
estratégicos, na estabilização e
reposição de valores e princípios democráticos, através de várias iniciativas
de diálogo.
“Permitam-me caros colegas, agradecer à todos
pelo apoio e suporte incondicional que têm dado a Presidência guineense da
CEDEAO ao longo dos 12 meses, em particular a minha pessoa enquanto Presidente
deste Conselho”, diz Suzi Barbosa.
A
chefe da diplomacia guineense frisou que apesar de alguns avanços locais
notáveis, casos das missões de estabilização na Guiné-Bissau e na Gâmbia, a
realidade testemunha que ainda há muito por fazer diante dos compromissos
políticos assumidos para estabilizar a sub-região e garantir a segurança e a
paz duradoiras.
“Disso,
cito exemplos da contínua e crescente perturbação violenta do fenómeno de
terrorismo, da insegurança e do extremismo violento sobretudo nos países em
transição política, nomeadamente Burkina Faso, Mali e Guiné Conacri”,
salientou.
Aquela
responsável sublinhou que têm a responsabilidade de acompanhar e exigir que
sejam respeitados os mecanismos da CEDEAO que garantem a sustentabilidade dos
valores da democracia e da boa governação, sobretudo o Protocolo relativo ao
Mecanismo de Prevenção de Gestão e Resolução de Conflitos, Manutenção da Paz e
Segurança bem como a operacionalidade do Sistema de Alerta Precoce. ANG/ÂC//SG
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