Londres/Reino Unido diz que 20 mil mercenários do Grupo Wagner morreram em combate
Bissau, 21 Jul 23 (ANG) - Os serviços de informações do Ministério da Defesa britânico afirmaram hoje que cerca de 20 mil mercenários do Grupo Wagner foram mortos em combate desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Para
os serviços britânicos, estes números representam "um dos episódios mais
sangrentos da história militar moderna".
Num
breve relatório publicado na rede social Twitter, a mesma fonte considera
provável que um "número significativo" dos reclusos que foram mais
recentemente recrutados pelo Grupo Wagner aceite continuar a lutar nas fileiras
do grupo paramilitar.
Os
serviços britânicos informaram ainda que o esquema de alistamento de presos
realizado pelo Grupo Wagner nas prisões atingiu o seu pico no início de 2023,
com pelo menos 40.000 recrutados.
Londres
apontou também que este recrutamento de presos permitiu à Rússia tomar Bakhmut,
mas após a retirada dos mercenários da região, Kiev fez importantes progressos
nesta cidade do leste ucraniano.
Após
o grupo de mercenários ter realizado uma tentativa de golpe falhada na Rússia,
o Ministério da Defesa russo ficará agora encarregado do recrutamento nas
prisões do país.
Após
a rebelião fracassada no final de junho, o chefe do Grupo Wagner, Yevgeny
Prigozhin, e os seus homens deslocaram-se para a Bielorrússia com a autorização
do Presidente russo, Vladimir Putin, facto que para Kiev e os seus parceiros
ocidentais é um sinal do enfraquecimento do chefe do Kremlin.
Desde
então, e segundo os mais recentes relatos, grupos de mercenários chegam
diariamente à Bielorrússia como parte de um acordo para evitar julgamentos por
rebelião na Rússia.
Os
mercenários que decidirem ficar a lutar na Ucrânia serão forçados a juntar-se
ao exército regular russo em troca de perdão. ANG/Lusa
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