Sociedade/ AJPDH convida guineenses para se engajarem na promoção e proteção dos Direitos Humanos
Bissau, 17 Dez 24(ANG) – A
Associação Juvenil para Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (AJPDH)
convidou, segunda-feira, à todos os
guineenses para se envolverem na promoção e proteção dos direitos Humanos na
Guiné-Bissau.
O convite vem expresso num
comunicado á imprensa, assinado por Aminata Haidará, vice-presidente desta associação, à que a ANG teve acesso e foi
feita no quadro da celebração dos 76
anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
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Segundo o documento, os Direitos Civis "a liberdade de expressão, de manifestação e de reunião" são direitos fundamentais, consagrados na Constituição da República, mas que as suas praticas enfrentam limitações impostas pelas autoridades políticas.
O comunicado refere que
os cidadãos e ativistas são
frequentemente alvo de intimidações, perseguições e, que os jornalistas são
impedidos de realizar os seus ![]()
trabalhos cabalmente, em comprometimento
do papel da imprensa como pilar da democracia.
Acrescenta que essa
realidade afeta diretamente o acesso à informação e o direito da população de
participar, de forma ativa e informada, na vida pública.
“As violências,
espancamentos e segurança pública, perpetrados por forças de segurança, continuam
a ser uma prática
alarmante. A AJPDH acompanha
denúncias de uso excessivo da força durante manifestações ou abordagens
policiais, resultando em revelações dos direitos à integridade física e
psicológica dos cidadãos”, salientou.
Essas atitudes da força de defesa e segurança,
de acordo com AJPDH, prejudicam a confiança da população ![]()
nas instituições públicas, e
também representam uma frente direta aos compromissos
do país com os tratados
internacionais de direitos humanos.
Esta organização, refere ainda que, em relação as
detenções que diz serem ilegais e sistema prisional, é uma preocupação recorrente da AJPDH, e critica que os cidadãos são frequentemente detidos em pleno exercício
dos seus direitos,
sem mandato judicial ou acesso a
defesa legal.
AJPDH diz que as
condições nas prisões são
degradantes, caracterizadas por superlotação e falta de higiene.
No que toca com conflitos de posse de terra
e direitos de propriedade, a AJPDH refere que a questão fundiária é um dos problemas mais
críticos no país, salientando que a falta de aplicabilidade da lei e de um
sistema eficiente de gestão de terras gera conflitos entre comunidades e
famílias.
“Esses conflitos resultam frequentemente
em violência, mortes e deslocamentos provocados, afetando, não apenas o direito
à propriedade, mas também a segurança alimentar e o sustento das famílias, principalmente
nas zonas rurais”, afirmou.
Acrescenta que o setor judicial da Guiné-Bissau enfrenta
graves desafios de eficiência e transparência e prejudica o acesso à justiça,
enquanto a corrupção no setor continua sendo um obstáculo significativo.
“A incapacidade do sistema
de resolver disputas de maneira justa e em tempo hábil promove a desconfiança e
incentiva práticas extrajudiciais que perpetuam o ciclo de injustiça”,
sublinhou.
À
Comunidade Internacional, a AJPDH solicita que mantenha seu apoio técnico e
financeiro à Guiné-Bissau, contribuindo para o fortalecimento institucional e a
promoção de boas práticas.ANG/JD/ÂC//SG

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