quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Campanha eleitoral/Líder da Frepasna e candidato presidencial diz que as eleições de 23 de Novembro serão “cruciais” para futuro do país

Bissau, 06 nov 25(ANG) – O líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional(Frepasna),e candidato presidencial  afirmou que as eleições gerais de 23 de Novembro serão “cruciais” para o futuro do país.

Baciro Djá falava no âmbito de uma visita em campanha eleitoral  feita hoje  aos Prédios dos Combatentes da Liberdade da Pátria, sito no Bairro de Antula em Bissau, pertencente ao Circulo Eleitoral 25.

“A Guiné-Bissau outrora um país com apenas 400 mil pessoas, com homens dignos e comprometidos com a convicção da liberdade e da independência, que, em 11 anos de luta, conseguiram correr com o colonialismo e dar a independência à Cabo Verde e ao próprio Portugal”, referiu o candidato.

Baciro Djá disse que 52 anos depois, o povo guineense voltou a deparar-se com situações de injúrias, ditadura, perseguição e humilhação. “É por isso que afirmo que as eleições de 23 de novembro serão cruciais e especiais, porque vai resgatar os sonhos dos Combatentes da Liberdade da Pátria”.

O líder da Frepasna frisou que o sonho dos veteranos de luta armada de libertação nacional, está atualmente fora do imaginário que norteou a luta para independência do país.

“Por causa disso, decidi hoje vir visitar os Combatentes da Liberdade da Pátria, para receber os seus bençoes e para lhes dizer que a democracia trazida por eles está em causa”, salientou.

A título de exemplo, Baciro Djá disse que a celebração  da independência no dia 24 de Setembro foi revertida para outra data, pondo em causa as razões que levaram  os combatentes para a luta.

Em resposta à visita do líder da Frepasna, o Combatente da Liberdade da Pátria, Braima Malam Cassamá disse que ficaram contentes com a visita de Baciro Djá .

“Nós  combatentes não temos escolhas políticas, porque lutamos para todos os guineenses. Se hoje alguns estão no poder vamos estar ao lado deles para recebermos  o que merecemos, caso contrário, podemos dizer que estão a recusar a dar-nos os nossos direitos”, disse Braima Cassamá. ANG/ÂC//SG

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