Energia/Governo valida hoje bases da Política Nacional de Energia
Bissau,
06 Nov 25 (ANG) – O Governo da Guiné-Bissau deve validar hoje, através de uma
Mesa Redonda de Alto Nível, as bases orientadoras da Política Nacional de
Energia, documento que define as principais diretrizes para o desenvolvimento
do setor energético no país.
De
acordo com o Diretor-geral da Energia, Carlos Alberto Handem, a elaboração da
política resulta de um “amplo processo participativo”, coordenado pelo
Ministério da Energia com o apoio da CEDEAO e financiamento do Banco Mundial,
no âmbito do Projeto Regional de Acesso à Eletricidade Fora da Rede (ROGEAP).
Criado
em 2021, o ROGEAP é implementado pela CEDEAO e pelo Banco Oeste Africano de
Desenvolvimento (BOAD), abrangendo 19 países da África Ocidental e Central,
entre os quais a Guiné-Bissau.
O projeto
visa promover o acesso universal à eletricidade e incentivar o uso de fontes
renováveis.
Durante
a cerimónia, Carlos Aberto Handem, em representação do Ministro da Energia, destacou
que o evento representa “um momento histórico na caminhada do país rumo a um
sistema energético moderno, inclusivo e sustentável, capaz de responder aos
desafios do desenvolvimento económico e social”.
Segundo
Handem, a Política Nacional de Energia se baseia em cinco eixos estratégicos: o
reforço institucional e regulação do setor, modernização das infraestruturas e
promoção de um mercado competitivo, expansão do acesso à energia em todo o
território nacional, diversificação das fontes e garantia de segurança
energética e estímulo ao investimento privado e criação de empregos verdes.
O
diretor-geral sublinhou ainda que as orientações refletem a visão do Governo de
construir um setor energético robusto, eficiente e inclusivo, alinhado com os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com a integração regional no
espaço da CEDEAO.
Handem
expressou o reconhecimento do Governo aos seus parceiros internacionais,
destacando o apoio técnico, financeiro e institucional da CEDEAO e do Banco
Mundial.
“O
sucesso desta política dependerá do empenho de todos, governo, setor privado,
sociedade civil e parceiros internacionais, para a transformação da energia num
instrumento de progresso e bem-estar para todos os guineenses”, concluiu.ANG/MI//SG

Sem comentários:
Enviar um comentário