quinta-feira, 28 de maio de 2015

Mohamed VI em Bissau




Rei de Marrocos inicia visita de três dias à Guiné-Bissau

Bissau,28 Mai 15 (ANG) - O Rei de Marrocos iniciou ao meio desta tarde a sua visita de três dias à Guiné-Bissau, e após uma paragem de cerca de meia hora no salão de honra do aeroporto Osvaldo Vieira o rei saiu para o Palácio da República acompanhado do Presidente José Mário Vaz.



Mohamed Vi deve percorrer um percurso de cerca de cerca de 10 quilómetros até chegar ao palácio presidencial passando pela multidão que o saúda vestida de t-shirt com as caras do Rei mandado confeccionar para o efeito.

Bissau está a parada para receber o Rei na expectativa de ver muitos acordos serem assinados com este país do Norte de África, com ligações históricas com a Guiné-Bissau.
A visita de amizade e trabalho à Guiné-Bissau é a segunda de um périplo que  Mohamed VI faz a países africanos e que passara por Costa do Marfim e Gabão.

O Senegal foi o primeiro pais visitado nesse quadro tendo as autoridades dos dois países assinado 13 acordos bilaterais. 

ANG/SG

Mohamed VI em Bissau

 
"A visita vai permitir a reactivação dos acordos históricos entre os dois países", diz o Primeiro-Ministro

 Bissau,28 Mai 15(ANG) - O Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira afirmou que a visita do Rei de Marrocos à Guiné-Bissau “tem uma única expectativa de sermos capazes de reactivar aquilo que era as relações históricas que ligam os dois povos”.

Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira
 Mohamed VI chegou por volta das 14H45 à Bissau num Boeing 747 e a sua espera estavam o Presidente José Mário Vaz, o Presidente do Parlamento Guineense, Cipriano Cassama e o Primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.

Em declarações à imprensa no aeroporto, Simões Pereira disse que o Reino de Marrocos foi um aliado incondicional da Guiné-Bissau, acrescentando que este será uma ocasião bastante feliz para se renovar aquele sentimento.

Instado a falar dos acordos previstos para serem rubricados entre os dois países, o Primeiro-Ministro sublinhou que todos os acordos são importantes em vários domínios e áreas e que está convencido de que vão trazer benefícios mútuos.

A ministra da Justiça da Guiné-Bissau, Carmelita Pires disse, por sua vez, que a Guiné-Bissau e Marrocos vão assinar um Plano de Acção no sector da justiça que abrange as reformas no sector judiciário.

O ministro da Energia e Industria, Florentino Mendes Pereira, disse que  se aguarda com grande expectativa a visita do Rei de Marrocos à Guiné-Bissau, frisando que está prevista a assinatura de acordos no domínio energético entre a Empresa marroquina de Energia e da Agencia Marroquina de Energia Solar com as suas congéneres guineenses. ANG/AC/SG

 

 

 

 

Cooperação




Rei de Marrocos inicia hoje visita oficial à Guiné-Bissau

Bissau, 28 Mai 15 (ANG) -O Rei Mohamed VI de Marrocos inicia hoje uma visita oficial de três dias à Guiné-Bissau, à convite do Presidente guineense, José Mário Vaz.

Mohamed VI, que vem à Bissau acompanhado por uma delegação de 500 pessoas, irá assinar cerca de 20 acordos de cooperação nomeadamente nas áreas da educação, saúde, comércio, turismo, pesca, finanças, energia, segurança e sector privado.

No quadro dessa visita do rei dezenas de marroquinos, do corpo de segurança, jornalistas e uma equipa medica, encontram-se há dias em Bissau, instalados em tendas gigantes nas traseiras da mesquita central da capital guineense.

A equipa médica marroquina começou segunda-feira a dar consultas gratuitas a cidadãos guineenses.

A visita de Mohamed VI estava inicialmente prevista para ter início quarta-feira, mas foi adiada 24 horas por razões de agenda do monarca marroquino.

Segundo o programa de visita o monarca manterá um encontro de trabalho com o Presidente, José Mário Vaz, e vai conceder audiências ao Presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá e o Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.

 Ainda durante a sua estada no país, Mohamed VI será condecorado pelo Presidente guineense com a mais alta distinção do Estado da Guiné-Bissau, a medalha “Amílcar Cabral”.

Na sequência desta visita o executivo decretou uma tolerância de ponto aos funcionários públicos para participarem na sua recepção. 

Mohammed Vi deve chegar do Senegal onde quarta-feira procedeu a entrega de 10 chaves aos beneficiários de um projecto de construção de alojamento para funcionários Públicos senegaleses, projecto esse que prevê a construção de 2.850 alojamentos dos quais mais de 200 já estão prontos.

Segundo a agência senegalesa de Informação - APS,  depois de visitar Bissau o Rei marroquino segue para a Costa do Marfim e depois para o Gabão, onde deverá  fechar o seu périplo aos países africanos.

ANG/LUSA

Economia



 



Bissau, 28 Mai 15 (ANG) - A Guiné-Bissau pretende atrair investimento da China para a indústria agro-alimentar do país, nomeadamente no processamento de castanha de caju, disse quarta-feira em Macau o delegado guineense no Secretariado Permanente do Fórum Macau.

Malam Camará, à margem de um encontro sobre o comércio de produtos agro-alimentares da Guiné-Bissau, organizado pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), disse à agência de Noticias de Portugal- Lusa, ser uma prioridade a captação de investimentos naquele segmento do negócio agrícola, o principal produto de exportação do país.

O delegado da Guiné-Bissau junto do Secretariado Permanente do Fórum Macau disse ainda ter já havido “alguma manifestação de interesse” por parte de empresários da China e acrescentou que apesar de não ter sido concretizado qualquer projecto há potencial porque “a China é dos maiores consumidores de caju” e tem “tecnologia para transformar” o produto.

Malam Camará mencionou também que o desenvolvimento de infra-estruturas portuárias na Guiné-Bissau pode interessar aos investidores chineses, tendo dado a conhecer aos participantes no encontro  alguns projectos nesse sentido, incluindo as obras para um porto de águas profundas em Buba, no sul do país.

No decurso do encontro, o empresário local John Lo Seng Chung, presidente executivo do Excelente International Group Ltd, apelou aos congéneres para que invistam na Guiné-Bissau, dado que “embora haja poucas infra-estruturas existem muitas oportunidades de negócio.”

John Lo Seng Chung, que é cônsul honorário da Guiné-Bissau em Macau, disse que a Guiné-Bissau tem muitos recursos naturais que vão dos frutos à castanha de caju, passando pelo pescado, madeira e diversos minerais.

O empresário reconheceu que a Guiné-Bissau carece da capacidade tecnológica necessária para processar produtos para exportação, nomeadamente alimentares, e sugeriu que as empresas de províncias chinesas como Guangdong, Hunan e Shandong forneçam apoio àquele país africano em termos de conhecimentos e maquinaria agrícola. 

ANG/Lusa