quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

IIº Congresso da Sociedade Civil




Comissão Organizadora confirma acto para 13 e 14 deste mês 

Bissau, 10 Jan 18 (ANG) – O Presidente da Comissão Organizadora do IIº Congresso do Movimento Nacional da Sociedade Civil (MNSC), disse hoje que a reunião magna daquela organização vai ter lugar nos dias 13 e 14 de Janeiro, com a participação de  122 delegados vindos de todo o pais.

Iúri Bigna Nafantchamna, em entrevista exclusiva à ANG disse que no momento, a comissão está a últimar os trabalhos e hoje mesmo será publicado a lista definitiva dos candidatos e depois cada delegação vai mandar os nomes dos seus delegados que vão tomar parte no congresso.

Questionado se a comissão que dirige vai mesmo ser capaz de realizar o acto na data prevista, uma vez que a outra extinta teve dificuldades para o fazer, Nafantchamna disse que isso vai depender de todos os envolvidos começando pela Direcção Cessante do MNSC e os delegados.

“Pensamos que não vai ser adiada porque os preparativos estão num bom caminho e os trabalhos estão a ser feito na base do regulamento e no estatuto do Movimento. Vamos tudo fazer para que haja transparência”, explicou.

Para a liderança da organização, concorrem três candidatos nomeadamente  Fodé Mané, Osvaldo Nanque e Fodé Caramba Sanhá, e o Presidente da Comissão Organizadora apelou a presença de todos os delegados ao Congresso pedindo-os que façam a escolha de forma livre e consciente do novo líder do Movimento.

A realização do congresso foi, por varias vezes, adiado, acabando a então comissão organizadora por ser destituida, com acusação de incumprimento dos estatutos da organização.  

ANG/MSC/ÂC/SG






terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Sociadade Civil



Movimento  propõe mecanismo para  estabilidade política governativa no pais

Bissau 09 Jan 18 (ANG) – O Movimento da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento propôs hoje ao Presidente da República dois mecanismos para assegurar a estabilidade política, nomeadamente o respeito pelo principio da separação e interdependência do poder e coabitação externa para assegurar a boa governação.

Na voz do seu Presidente, Jorge Gomes,e na cerimónia de  cumprimento de novo ano ao Chefe de Estado, a organização intende que os órgãos de soberania devem eleger a coabitação interna na base do diálogo e concertação permanente sobre os problemas prementes do pais .

“É necessário estabelecer uma plataforma política entre os partidos com representação parlamentar, extras parlamentares e as organizações da sociedade civil “,sugeriu apelidando a mesma de fórum de concertação político-social, que congregaria todos os actores políticos, militares bem como a sociedade civil.

A organização lembra que apesar do aparente sucesso alcançado na exportação da castanha de caj,o produto estratégico para a economia nacional, o sector privado guineense continua descapitalizado e sem capacidade de resposta à crise conjuntural da recessão económica que se regista na arena internacional.

Gomes referiu a subida dos preços dos produtos, sobretudo da primeira necessidade, no inicio no ano passado, principalmente  o de arroz ,a base da dieta alimentar dos guineenses, agravando a crise social, associada aos problemas estruturais do pais nomeadamente o salário baixo dos funcionários públicos, a corrupção, o desemprego, e os problemas da infra-estruturas e vias rodoviárias.

“A ausência de uma política económica séria voltada para a produção de riqueza constitui a principal causa da pobreza que aflige o nosso povo”disse salientando que o pais precisa de uma política económica eficaz que passa essencialmente pela industrialização das actividades económicas particularmente, a pesca, agricultura e a resolução definitiva dos problemas energéticos “,disse.

O activista frisou  que, apesar de tudo,  houve muitas coisas boas no pais, nomeadamente as medidas correctivas adoptadas pelo Ministério das Finanças associadas ao rigor e disciplina na recolha e gestão das receitas públicas e o bom desempenham económico reconhecido pelas instituições financeiras internacionais: Fundo Monetário internacional (FMI) e o Banco Mundial BM.

Jorge Gomes referiu que a juventude reclama a implementação da política nacional da juventude, uma vez que continua a enfrentar o problema do desemprego crónico, a delinquência juvenil, emigração clandestina, droga, HIV/SIDA.

Disse que  o Estado deve assegurar igualdade no acesso ao ensino superior.

“As considerações acima expostas, demostram que o pais enfrenta uma crise estrutural e complexa, e a sua magnitude tem reflexo em toda a vida social e a sua resolução esta interdependente dos factores sociais, culturais, jurídicos, económicos e sobretudo político militar”, sustentou frisando que o processo do desenvolvimento exige de cada um dos guineenses e em especial dos órgãos da soberania, a concertação, tolerância, cedência e capacidade de gestão de conflitos.

ANG/MSC/JAM/SG


Cumprimentos do novo ano



Presidente da República pede atenção de todos ao desporto

Bissau 09 Jan 18 (ANG) – O Presidente da República afirmou hoje que o desporto e a cultura têm sido, em várias sociedades, áreas e aspectos impulsionadores da unidade dos povos e das nações, salientando que os problemas que abalam os referidos sectores, principalmente o futebol, devem merecer a atenção de todos.
 
José Mário Vaz fez estas afirmações no acto de cumprimento de novo ano por parte dos homens da arte, cultura, cinema e desportos frisando  que no desporto o país conseguiu grandes feitos no ano passado.

“A Selecção Nacional de Futebol, os Djurtus como é conhecido fez-nos viver um dos melhores momentos no desporto. Vimos a nossa bandeira a ser levantada e dignamente representada no último Campeonato da África realizada no Gabão pelos nossos jogadores que no peito transportavam a esperança de um povo”, disse.

O chefe de Estado disse que naquele momento todos os guineenses uniram a volta dos Djurtus e juntos torceram pela Vitória da Selecção Nacional apesar do resultado não ter sido o desejado.

José Mário Vaz recordou que as artes, cultura e desporto têm sido em várias sociedades áreas e aspectos impulsionadoras na unidade dos povos e das Nações, salientando que no país os jovens, as mulheres e homens que operam nestes sectores têm sofrido muito pela ausência de condições que dignifiquem as suas profissões, sobretudo, a falta de infra-estruturas desportivas e culturais.

“No entanto, contrariando a tendência natural, o nosso país tem tido privilégio de ser representado, ao mais alto nível, pelos seus melhores filhos no futebol, luta, atletismo, judo e nas artes, cultura, pintura, artes plásticas, música e dança “,disse.

O Presidente da República disse ser sua convicção que este país dará mais atenção a arte,  cultura e ao desporto no futuro. 

Por isso, “façamos do 2018, ano de reconciliação, paz e prosperidade “,disse.

Por seu turno, o Ministro dos Desportos disse que a Guiné-Bissau conheceu em 2017 momentos difíceis que vêm alimentando  crises que têm as suas raízes na casa do povo.

Tomás Gomes Barbosa referiu que isso já aconteceu em outros países considerando que a Guiné-Bissau ainda está a aprender a democracia, onde deve reinar a cultura de diálogo que ocupa espaço incontornável para a consolidação de um Estado de Direito.

“É nesse contexto que o sector da cultura e desportos fazem a diferença e têm dado passos importantes para a criação das bases, a nível nacional e internacional, enquanto embaixadores, promovendo a imagem e o bom nome do país “disse.

 ANG/MSC/ÂC/SG