segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Juramento de bandeira





Chefe das Forças Armadas garante que as armas jamais serão usadas contra o povo 

Bissau, 28 Out.13 (ANG) – O chefe de Estado-maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau recomendou aos militares e paramilitares para usarem as armas em defesa da integridade territorial e não contra o povo guineense ou o Governo.

Numa curta intervenção, durante a cerimónia de juramento de bandeira dos cerca de 2.500 militares e paramilitares realizada sábado, 26 de Outubro, no Centro de Instrução Militar de Cumeré, António lnjai aconselhou aos recém jurados para que sirvam de guia das Forças Armadas guineenses, privilegiando sempre o diálogo e nunca a via da força.

O acto marca o fim da primeira fase de instruções militares dada a um grupo de militares e paramilitares. 

“O acto solene que assistimos, enquadra-se no âmbito da reorganização e modernização das Forças Armadas, com vista a adequa-las às exigências actuais do sistema da defesa e segurança que  constitui os pilares basilares da soberania de qualquer Estado”, disse Daba Na Walna, chefe de gabinete de António  lnjai.

O chefe do gabinete de António Injai apelou aos novos soldados para aumentarem cada vez mais os seus conhecimentos académicos e procurarem imprimir maior dinamismo no exercício profissional.

Na Walna acrescenta que devem igualmente saber que estão nas Forças de Defesa e Segurança para a defesa da pátria, garantia de uma segurança perfeita às populações e  ao Estado e para o controlo de todos os pontos do país com o objectivo de neutralizar e eliminar  práticas negativas.

Para conquistar a confiança da Sociedade Civil, prosseguiu Daba Na Walna,  devem diariamente desenvolver habilidades de atender sem distinção de raça, religião, etnia ou de origem social os cidadãos que recorrem aos vossos serviços.

Em representação do chefe de Estado de Transição falou o Presidente em exercício da Assembleia Nacional Popular, que na ocasião sublinhou que entre o povo e as Forças Armadas devem existir relações de empatia e confiança.

Sori Djaló disse que a referida prática deve ser permanentemente cultivada para que as Forças Armadas e o povo continuem a ser faces da mesma moeda ou seja, à classe castrense é confiada a função estatal de garantir a integridade territorial e a segurança dos cidadãos e para tal tem acima dos seus ombros, grandes responsabilidades. 

ANG/ÂC/SG


  

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