Sindicato de base dos trabalhadores pede mediação externa
Bissau, 29 Jan 16 (ANG) - O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (SITRACORREIOS) solicitou hoje a intervenção das organizações nacionais e internacionais no sentido de solucionar a situação dos mais de sete anos de salários em atraso para com os funcionários da casa.
Em nota distribuída à imprensa, o sindicato deplorou o facto de algumas diligencias por si efectuadas junto ao Presidente Director-Geral dos Correios e mesmo do Secretario de Estado dos Transportes e Comunicações para resolução deste diferendo, terem frecassado.
O Sindicato iniciou quinta-feira uma greve com a duração de 30 dias para exigir o pagamento de, pelo menos, 70 meses de salários em atraso, depois de, segundo o mesmo, o patronato não ter cumprido o memorando de entendimento que havia assinado em Novembro de 2015 com o comité sindical de base para desbloquear o pagamento de nove meses de salários em atraso.
O SITRACORREIOS acusa o governo de falta de interesse e de não estar em condições para socorrer a empresa e os trabalhadores da situação "tão lastimável" em que se encontram.
Entre outras, o sindicato apela a intervenção do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), da União Africana, da CEDEAO, da União Europeia, das organizações sindicais e religiosas do pais, bem como da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH).
Por outro lado, o sindicato, em comunicado, denuncia alegadas intimidações que diz ter sido alvo, nomeadamente a colocação de "numero considerável" de agentes de ordem publica na sede da empresa e que chegou mesmo a amedrontar alguns funcionários.
Acrescenta que o próprio presidente do SITRACORREIOS e seu elenco, na companhia do presidente da comissão da greve , teriam sido levados ao comando da Policia de Ordem Publica, tendo sido libertados mais tarde.
ANG/JAM/SG
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