PM pede comunidade internacional para não se ingerir nos assuntos internos do país
Bissau,
02 Ago 16 (ANG) – O Primeiro-ministro (PM) pediu hoje a comunidade
internacional para não imiscuir-se nos assuntos internos da Guiné-Bissau, pois,
segundo ele, compete aos guineenses resolverem os seus diferendos.
Baciro
Djá que falava na cerimónia de inauguração da Escola de Línguas para as Forcas
Armadas criticou a comunidade internacional por esta ter aconselhado as
autoridades do país a formar um governo de unidade nacional, tendo inclusive
adiantado o nome da pessoa que deve ocupar o cargo de Primeiro-ministro.
Reafirmou
que a crise política que assola o país é normal num Estado de Direito
Democrático e acrescentou que ao longo deste período ninguém foi assassinado,
intimidado e, muito menos, torturado.
O
Primeiro-ministro reconheceu e elogiou a postura dos militares que se afastaram
dos assuntos políticos e lamentou o facto de não ter havido oportunidade para a
Assembleia Nacional Popular debater o programa do seu executivo, que,
justamente hoje, completa dois meses de vigência.
O
Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas disse que a abertura da escola
hoje inaugurada traduz o cumprimento de uma promessa que fez aquando da sua
investidura nas funções.
Biaguê
Na Ntan salientou que havia igualmente prometido respeitar a Constituição da
República, organizar e modernizar as Forças Armadas guineense.
"Felizmente estamos a cumprir isso",
salientou tendo destacado que os militares não podem desenvolver se não
possuírem formação.
Na
Ntan disse que a escola foi construída graças aos serviços de engenharia
militar, que executou as obras da escola de língua, situa nas instalações do
aquartelamento d' Amura.
A
escola conta com quatro salas de aulas, uma da língua portuguesa, outra
francesa, e ainda uma terceira para a aprendizagem do inglês, além duma sala de
informática e uma para laboratório de línguas.
ANG/JD/JAM/SG
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