Presidente da República diz-se aberto a
encontrar solução para a saída
Bissau, 05 Jun 17 (ANG) - O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz,
afirmou hoje estar aberto para encontrar uma solução que possa contribuir para
a paz e estabilidade no país, convidando todos os guineenses a participarem no
processo.
"O que posso dizer neste momento é que eu e a Presidência estamos abertos em acolher todas as opiniões, todos os apoios, todas as sugestões, tudo o que possa contribuir para a paz e estabilidade para a Guiné-Bissau. O Palácio está aberto e o Presidente da República também está aberto", disse José Mário Vaz.
O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau após ter chegado de Monróvia, na Libéria, onde participou na cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
"O mais importante neste momento é encontrarmos a solução que faça este país, definitivamente, um país em que podemos respirar paz e estabilidade, é esse objetivo deste momento", sublinhou.
Para José Mário Vaz, o "importante neste momento" é que os guineenses dêem o seu "melhor na busca de uma solução" para a crise política que o país atravessa.
Sem nunca se referir directamente ao Acordo de Conacri, patrocinado pela CEDEAO, José Mário Vaz afirmou que a saída da crise está nas "próprias mãos dos guineenses".
A crise política na Guiné-Bissau, iniciada em 2015, levou à intervenção da CEDEAO e ao estabelecimento do Acordo de Conacri, que continua sem ser aplicado no país, apesar de a organização ter admitido a imposição de sanções a quem criasse obstáculos à sua implementação.
O Acordo de Conacri prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado.
Em Maio, o Conselho de Segurança da ONU também manifestou preocupação com a prolongada crise política e institucional na Guiné-Bissau e pediu ao Presidente do país, José Mário Vaz, para cumprir o Acordo de Conacri.
A Guiné-Bissau atravessa um impasse político, que teve início há cerca de dois anos com a demissão de Domingos Simões Pereira do cargo de primeiro-ministro.
O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) assumiu o cargo, após o seu partido vencer as eleições legislativas de 2014.
Após o Presidente ter demitido Domingos Simões Pereira, a Guiné-Bissau teve mais quatro primeiros-ministros (um dos quais nomeado duas vezes).
Sobre a cimeira da CEDEAO, o Presidente guineense disse que a participação foi "bastante positiva" e serviu para "troca de informação sobre paz e segurança na região".
"Como é do conhecimento de todos a nossa sub-região atravessa realmente momentos muito difíceis e estivemos a concertar posições e a tentar encontrar saídas", disse. O comunicado final da cimeira da CEDEAO deverá ser divulgado segunda-feira.
"O que posso dizer neste momento é que eu e a Presidência estamos abertos em acolher todas as opiniões, todos os apoios, todas as sugestões, tudo o que possa contribuir para a paz e estabilidade para a Guiné-Bissau. O Palácio está aberto e o Presidente da República também está aberto", disse José Mário Vaz.
O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau após ter chegado de Monróvia, na Libéria, onde participou na cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
"O mais importante neste momento é encontrarmos a solução que faça este país, definitivamente, um país em que podemos respirar paz e estabilidade, é esse objetivo deste momento", sublinhou.
Para José Mário Vaz, o "importante neste momento" é que os guineenses dêem o seu "melhor na busca de uma solução" para a crise política que o país atravessa.
Sem nunca se referir directamente ao Acordo de Conacri, patrocinado pela CEDEAO, José Mário Vaz afirmou que a saída da crise está nas "próprias mãos dos guineenses".
A crise política na Guiné-Bissau, iniciada em 2015, levou à intervenção da CEDEAO e ao estabelecimento do Acordo de Conacri, que continua sem ser aplicado no país, apesar de a organização ter admitido a imposição de sanções a quem criasse obstáculos à sua implementação.
O Acordo de Conacri prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado.
Em Maio, o Conselho de Segurança da ONU também manifestou preocupação com a prolongada crise política e institucional na Guiné-Bissau e pediu ao Presidente do país, José Mário Vaz, para cumprir o Acordo de Conacri.
A Guiné-Bissau atravessa um impasse político, que teve início há cerca de dois anos com a demissão de Domingos Simões Pereira do cargo de primeiro-ministro.
O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) assumiu o cargo, após o seu partido vencer as eleições legislativas de 2014.
Após o Presidente ter demitido Domingos Simões Pereira, a Guiné-Bissau teve mais quatro primeiros-ministros (um dos quais nomeado duas vezes).
Sobre a cimeira da CEDEAO, o Presidente guineense disse que a participação foi "bastante positiva" e serviu para "troca de informação sobre paz e segurança na região".
"Como é do conhecimento de todos a nossa sub-região atravessa realmente momentos muito difíceis e estivemos a concertar posições e a tentar encontrar saídas", disse. O comunicado final da cimeira da CEDEAO deverá ser divulgado segunda-feira.
ANG/Lusa
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