“Situação
da fauna selvagem da Guiné-Bissau é muito boa”, garante IBAP
Bissau, 05. Set. 17 (ANG) -
“ A situação da fauna selvagem da Guiné-Bissau
é muito boa e reconhecida internacionalmente, pela sua riqueza”.
A afirmação é da Coordenadora
do Departamento da Conservação e Seguimento de Biodiversidade, do Instituto de
Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), Aíssa Regala de Barros, em entrevista
à ANG, por ocasião da celebração quarta-feira
do “Dia Mundial do Animal”.
“Não obstante sermos um
país pequeno, possuímos um ecossistema diversificado: com florestas em boas
condições, com recursos marinhos, savanas e zonas húmidas que nos leva a ter
uma boa distribuição da fauna selvagem”, explica a especialista para dizer que Guiné-Bissau
dispõe de algumas espécies raras internacionalmente.
Como exemplo de animais
selvagens sob ameaça de extinção ao nível internacional, a biologista fala dos primatas (macacos) para
destacar que o país tem uma das espécies (o Simpanzé), com maior protecção na
zona oeste africana.
“Na Guiné-Bissau ele (o
Simpanzé) não se encontra sob ameaça de extinção, porque não se come. Sorte
diferente tem o “macaco verde”, que é consumido muito, sobretudo no período da
existência do vinho de cajú”.
Outra espécie sob perigo de
desaparecer, conforme esta perita do IBAP, é o “Papagaio Verde”, dada a sua
captura para o comércio e a destruição do seu habitat.
Aissa Barros ainda apontou
duas outras espécies existentes no país
mas com ameaça de extinção: o elefante e a tartaruga, devido, geralmente
ao comércio, consumo, destruição dos
seus habitat e cerimónias tradicionais.
Para inverter a situação,
no caso da Guiné-Bissau, a especialista disse que o IBAP apoia caçadores destes animais a “reconverterem” em
novos marinheiros ou em guardas/guias da natureza.
Para manter o equilíbrio do
Ecossistema na Guiné-Bissau, esta especialista do IBAP afirma que é fundamental
a mudança de comportamentos, através da informação e sensibilização das
populações.
A Guiné-Bissau tem como
principais estruturas de conservação do Ecossistema, a Direcção Geral da
Floresta e Fauna e o Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP).
A data de quatro de Outubro
foi escolhida em 1931 durante uma convenção de ecologistas em Florença, Itália,
a favor dos animais.
ANG/QC/SG
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