Mais
de mil novos mancebos distribuídos ao nível do país
Bissau, 04. 12. 17
(ANG) – Mil e cento e três novos mancebos estão sendo distribuídos, agora, para
as diferentes unidades militares do pais, isso depois de no fim-de-semana terem
jurado à Bandeira, informou a ANG um alto oficial que pediu anonimato.
A fonte não avançou a
forma logística em que esta a processar-se a distribuição dos novos recrutas e
em que numero estão sendo agrupados.
No entanto, na
cerimónia de juramento, o Ministro da Defesa afirmou que com o acto, o processo
da reforma no sector da Defesa e Segurança ganha uma nova dinâmica em prol da
estabilidade política, da paz social e do desenvolvimento sustentável da
Guiné-Bissau.
Para Eduardo Sanha,
se a modernização das Forças Armadas é uma vertente importante no processo da
reforma, a desmobilização e recrutamento dos soldados são componentes
irreversíveis na personalização da classe castrense e na melhoria do seu
desempenho.
“Se o processo da
restruturação das Forças Armadas tem trazido ganhos consideráveis ao país, não
podemos descurar que o seu redimensionamento vai contribuir na criação da
capacidade interna, visando defender e proteger a nossa integridade territorial”,
declarou o governante.
Aos novos militares,
o Ministro da Defesa advertiu que “ser militar é muito mais que vestir uniforme
e pegar na arma”.
“Ser militar é estar
integralmente disponível ao serviço do seu país, é ser um homem disciplinado,
respeitador da hierarquia e da cadeia do comando”.
Por seu turno, o
Chefe de Estado Maior das Forças Armadas afirmou o acto serve para “testar o
grau de respeito e de credibilidade que, ultimamente as Forças Armadas da
Guiné-Bissau vem conquistando junto da sociedade e no mundo forra”.
Biaguê na Ntam pediu
aos novos militares a respeitarem a Constituição da República, nomeadamente na
defesa da independência, da soberania e da integridade territorial, na
manutenção da segurança e ordem públicas, na reconstrução nacional, na
obediência aos órgãos da soberania, no não exercício da actividade política, na
defesa da legalidade democrática e na prevenção de crimes.
Entre os mil e cento
e três mancebos, fazem parte alguns paramilitares da Guarda Nacional e dos
Bombeiros Humanitários da Guiné-Bissau.
Durante a cerimónia
de juramento, a título simbólico, um combatente da liberdade da pátria fez a
entrega da sua arma a um novo militar que, na ocasião prometeu defender a
integridade territorial da Guiné-Bissau.
Para além das
autoridades militares e civis, também estiveram presentes no acto, o corpo
diplomáticos residente, a força militar de ECOMIB no país e milhares de
populares, sobretudos os familiares dos novos “homens da arma”.
O último recrutamento
ocorreu no ano de 1992.
ANG/QC/JAM
Sem comentários:
Enviar um comentário