“A
taxa de degradação atinge níveis preocupantes”, diz Ministro da Agricultura
Bissau,14 Jun 18 (ANG) – O ministro
da Agricultura e Desenvolvimento Rural, afirmou que na Guiné-Bissau a taxa de
degradação das florestas é muito preocupante situando-se entre 60 a 80 mil
hectares por ano.
Nicolau dos Santos, em
mensagem alusiva a celebração do Dia Mundial de Combate a Seca e Desertificação
que se assinala no próximo dia 17 do corrente mês sob lema” A terra tem
Valor-Investem Nela”, disse que a degradação das florestas do país é causada
por desmatação, corte clandestino das árvores e queimadas incontroladas.
“Em consequência, o país sofre
com perdas de reservas florestais, e faunísticas, a erosão com perdas de
grandes quantidades de solos, a destruição de habitats de animais, redução da
biodiversidade, diminuição do caudal dos rios e das chuvas e aumento das temperaturas”,
revelou.
O governante afirmou que a
celebração do Dia Mundial da Desertificação do presente ano, constitui uma
ocasião particular para consciencialização e sensibilização das populações
sobre o fenómeno da seca e desertificação e da crescente degradação das terras
aráveis no país.
“Pois, o dia 17 de junho dá
sempre a oportunidade para recordar a cada um de nós que a desertificação pode
ser combatida eficazmente através do reforço da participação e do envolvimento
das populações rurais, associações de base, ONGs, e uma cooperação, a todos os
níveis, sobre o papel vital das florestas e árvores no processo de manter a
fertilidade do solo”, referiu.
Nicolau dos Santos sublinhou
que, embora com grandes dificuldades económicas e financeiras, a Guiné-Bissau é
um país com imensas potencialidades agrícolas e florestais.
Acrescentou que a agricultura constitui a base da economia
do país com uma potencialidade em terras aráveis estimada em cerca de um milhão e meio de hectares, das
quais pouco mais de um milhão e cem mil de planalto, duzentos mil de vales de
água doce, cento e seis mil de água salgada e mais de cem mil metros cúbicos de
madeiras industriais.
“Isso significa que a
reflorestação da Guiné-Bissau ainda é possível se cada cidadão se compromete a
plantar uma árvore, pelo menos uma vez por ano. Todas as espécies são bem-vindo,
sobretudo as frutíferas que para além das suas virtudes ecológicas podem também
gerar receitas e ganhos financeiros”, explicou.
ANG/ÂC//SG
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