“Maior solução consiste em vender o produto aos preços
praticados actualmente”, diz ministro de Comércio
Bissau, 14 Jun 18 (ANG)
- O Ministro de Comércio afirmou quarta-feira que a solução para que os
agricultores não corram o risco de sofrer as consequências piores reside em
vender os seus produtos nos preços praticados atualmente que varia entre 650 e
750 fcfa.
Vicente Fernandes
falava em declarações à imprensa após ter visitado alguns armazéns de castanha
de caju.
Aquele governante disse
que o preço de 1000 francos CFA imposta pelo Presidente de República como preço
de referência para comercialização da castanha de caju, jamais será cumprida e
que por isso, a maior solução é não aguardar.
“O preço de referência
de um produto não deve ser misturado com assuntos políticos tais como procedeu
o Presidente da República, razão essa que já prejudicou a presente campanha,
mas para que as coisas não piorassem será melhor que os agricultores não tenham
a esperança de vender os seus produtos no preço de 1000 francos CFA”, alertou.
O ministro do comércio
apelou aos governantes no sentido de pensarem o interesse do país e de não
misturarem assuntos económicos com a política, tendo sublinhado que na
Guiné-Bissau muitas pessoas dependem da castanha de caju para sobreviver, pelo
que o caju deve merecer mais atenção.
Recentemente em entrevista exclusiva à Agência
de Notícias da Guiné o inspector-geral do comércio, Alberto Mendes Pereira revelou
que este ano verificou-se muita fuga da castanha para o estrangeiros, sobretudo
para o Senegal, e que isso se deve a
recusa por parte de comerciantes de comprar a castanha ao preço de 1000 francos
cfa.
Alberto Mendes Pereira alegara
falta de meios financeiros para a contratação de 300 fiscais da campanha.
Disse que foram
colocados no terreno para vigiar, inclusive as infracções de venda da castanha
ao Senegal e outros países vizinhos apenas 200 fiscais.
ANG/AALS//SG
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