terça-feira, 1 de junho de 2021

         
       Greve
/UNTG inicia sétima vaga de paralisações na Função Pública

Bissau, 01 Jun 21 (ANG) -  A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) observa a partir desta terça-feira a sétima vaga de greve na função pública guineense com duração de 30 dias, exigindo do governo, entre outros, o cumprimento dos acordos assinados.

Segundo o porta-voz da Frente Comum dos sindicatos do sector educativo filiados na UNTG,Seni Djassi ”as paralisações não podem parar sem que as reivindicações fossem atendidas.

Seni Djassi justificou a continuidade da greve com o incumprimento dos acordos assinados por  parte do Governo, que acusa da falta de moral no cumprimento dos compromissos assumidos com a maior central sindical.

“Todas as exigências da UNTG não foram cumpridas após nove rondas negociais com o governo, obrigando a organização a decretar sucessivas paralisações na Função Pública e por outro lado já fomos longe com a greve  e não podemos parar sem ter uma solução”, reafirmou.

Aquele responsável disse que, caso contrário, a UNTG vai perder a sua credibilidade junto dos seus associados.

Relativamente a suspensão de pagamento de salário, a Frente Comum dos sindicatos do sector educativo,  consideram a decisão de “má fé” e de uma estratégia do Governo à pedido do Presidente da República, “abuso de poder” e tentativa de fragilizar o sindicato uma vez que não esta na lei .

Falando da decisão de recorrer aos militares ou outros para substituir os professores, Seni Djassi numa alusão clara as declarações do Chefe de Estado ,disse que quem  proferiu estas afirmações não tem competência para o fazer.

“Estas declarações não têm peso. Convido aos docentes a não as levarem em conta uma vez que a Guiné-Bissau é um Estado de Direito”, disse.

O sindicalista reconheceu contudo que quem não trabalha não merece receber o salário ,tendo convidado os professores a se manterem firmes, porque, diz,  “só juntos podemos vencer”.ANG/MSC/ÀC//SG

 

Sem comentários:

Enviar um comentário