Greve/UNTG inicia sétima vaga de paralisações na
Função Pública
Bissau, 01 Jun 21 (ANG)
- A União Nacional dos Trabalhadores da
Guiné(UNTG) observa a partir desta terça-feira a sétima vaga de greve na função
pública guineense com duração de 30 dias, exigindo do governo, entre outros, o
cumprimento dos acordos assinados.
Segundo o porta-voz da Frente
Comum dos sindicatos do sector educativo filiados na UNTG,Seni Djassi ”as
paralisações não podem parar sem que as reivindicações fossem atendidas.
Seni Djassi justificou a
continuidade da greve com o incumprimento dos acordos assinados por parte do Governo, que acusa da falta de moral
no cumprimento dos compromissos assumidos com a maior central sindical.
“Todas as exigências da UNTG
não foram cumpridas após nove rondas negociais com o governo, obrigando a
organização a decretar sucessivas paralisações na Função Pública e por outro
lado já fomos longe com a greve e não
podemos parar sem ter uma solução”, reafirmou.
Aquele responsável disse
que, caso contrário, a UNTG vai perder a sua credibilidade junto dos seus
associados.
Relativamente a suspensão de
pagamento de salário, a Frente Comum dos sindicatos do sector educativo, consideram a decisão de “má fé” e de uma
estratégia do Governo à pedido do Presidente da República, “abuso de poder” e
tentativa de fragilizar o sindicato uma vez que não esta na lei .
Falando da decisão de
recorrer aos militares ou outros para substituir os professores, Seni Djassi numa
alusão clara as declarações do Chefe de Estado ,disse que quem proferiu estas afirmações não tem competência
para o fazer.
“Estas declarações não têm
peso. Convido aos docentes a não as levarem em conta uma vez que a Guiné-Bissau
é um Estado de Direito”, disse.
O sindicalista reconheceu contudo
que quem não trabalha não merece receber o salário ,tendo convidado os
professores a se manterem firmes, porque, diz, “só juntos podemos vencer”.ANG/MSC/ÀC//SG
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