Ensino/ Sindicatos da “Frente Comum” apelam ao Governo a suspensão da aplicação da decisão de não admitir mais professores
Bissau,
02 Set 22 (ANG) - O Sindicato Democrático dos Professores e Frente Nacional dos
Professores e Educadores apelaram, quinta-feira, ao governo para suspender a
decisão de não admitir mais professores no aparelho do Estado, tomada na
reunião do Conselho de Ministros de 25 de Agosto.
O apelo destas organizações sindicais coligadas numa chamada”Frente Comum” foi feito pelo porta-voz da coligação, Alfredo Biague, em conferência de imprensa.
De acordo com o sindicalista, algumas medidas tomadas pelo governo e anunciadas no comunicado do Conselho de Ministros “não ajudam nem a sociedade, nem os professores guineenses”.
No comunicado, o governo justificou que a decisão visa a contenção do aumento da massa salarial, e abrange os setores da educalção e saúde.
Para Biague, antes de avançar com essa decisão, o governo deveria ter feito um trabalho prévio de levantamento das necessidades que existem no sector de educação, por pelo menos três anos, para depois julgar conveniente ou não tomar tal medida.
Alfredo Biague disse que o congelamento das admissões pelo governo devido ao disparo da massa salarial deveria começar pelo corte das “mordomias” de que beneficiam os titulares de órgãos da soberania.
“A medida do executivo é uma “decisão impopular” e “infeliz”, porque “não trará nenhuma contribuição para a sociedade guineense e para o sistema educativo”, disse.
Segundo o porta-voz da Frente Comum, no interior do país ainda se depara com a falta de muitos professores qualificados.
Alfredo Biaguê alertou que a medida do executivo contribuirá para o estrangulamento do desenvolvimento da Guiné-Bissau, e denunciou que no ano letivo passado foram admitidos professores “sem preparação para a docência”.ANG/AC//SG
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