Egipto/Unicef pede o fim da violência em Jenin e medidas de
protecção para as crianças
Bissau, 05 Jul 23 (ANG) – A Unicef
apelou à “cessação imediata da violência armada” no campo de refugiados de
Jenin, na Cisjordânia, e exortou as partes a proporcionarem às crianças “a
protecção a que têm direito”, após a operação militar lançada terça-feira.
“De acordo com os últimos relatórios,
pelo menos três crianças morreram ontem e muitas outras ficaram feridas,
enquanto centenas de famílias foram deslocadas devido aos combates em curso”,
disse a directora regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)
no Oriente e Norte da África, Adele Khodr, referindo-se à violência em Jenin.
Em comunicado, Adele Khodr lamentou
que serviços básicos, como água e electricidade, tenham sido interrompidos no
campo de refugiados local e pediu “a cessação imediata da violência armada”,
uma vez que “as crianças devem ser sempre protegidas de todas as formas de
violência e violações graves”.
A esse respeito, recordou que “todas
as partes têm a obrigação de proteger os civis – especialmente as crianças – de
acordo com o direito internacional humanitário e de direitos humanos”.
Na mesma nota, estacou que nos últimos
dois anos as crianças testemunharam ciclos recorrentes de violência, com três
escaladas na Faixa de Gaza e arredores e numerosos incidentes relacionados com
conflitos na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.
Da mesma forma, expressou particular
preocupação com o aumento da violência na Cisjordânia, incluindo Jerusalém
Oriental, onde desde “o início de 2023, 33 crianças – 27 palestinianos e 6
israelitas – foram mortas”, números que “são quase tão altos como os de todo o
ano de 2022, que já foi considerado o ano mais mortal para crianças na
Cisjordânia desde 2004”.
A responsável da Unicef instou “todas
as partes a fornecer às crianças a protecção especial a que têm direito, a
proteger o seu direito à vida e a abster-se de usar violência, especialmente
contra crianças, não importa quem sejam ou onde estejam.” ANG/Inforpress/Lusa
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