CEDEAO Sensibiliza Actores Públicos e Privados Sobre Integração Regional
Bissau, ANG – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), iniciou de 5 e vai decorrer até ao dia 7 do mês em curso em Bissau um seminário de informação e sensibilização aos diferentes actores da vida pública e privada guineense sobre o processo de integração sub-regional.
Em declarações à ANG, momentos após cerimónia de abertura do encontro, o Director Geral da Integração Regional afirmou que o mesmo visa dois objectivos, nomeadamente, sensibilização dos actores para que continuem empenhados no processo de integração regional e proporcionar informações, ou seja, levar ao conhecimento de todos sobre as realizações e as dificuldades com que a CEDEAO está a deparar ao nível dos 15 Estados membros em particular a Guiné-Bissau.
José Biai acrescentou que em relação ao primeiro objectivo é do conhecimento de todos que o processo de integração tem vindo a ser alargado e aprofundado em todos os domínios.
“Isso significa que abrangerá e envolverá muitos actores e para tal sem informação e a sensibilização não há garantia de uma participação eficaz e consciente dos mesmos nesse processo”, explicou, salientando daí a necessidade deste evento.
Disse que a razão da existência da CEDEAO é de proporcionar benefícios as suas populações. Portanto, prosseguiu, a população é o dono, principal actor e beneficiário da integração regional.
Questionado sobre quais as vantagens da Guiné-Bissau com a realização deste seminário, o DG respondeu que o país ao aderir a organização, fê-lo de forma livre e soberana, sem pensar em eventuais ganhos.
“A Guiné-Bissau aderiu a CEDEAO a partir de uma posição activa, o que significa que estamos lá para dar e depois receber”, afirmou José Biai.
“Isso significa que a Guiné-Bissau está a contribuir para a integração no mercado sub-regional. Esse é o nosso activo e depois vamos dizer o que estamos também a merecer como dividendo. Não posso utilizar o termo ganhar porque isso implica coisas de jogos. Estamos na CEDEAO para construir com outros países e povos uma auto-suficiência colectiva” vincou a terminar.
ANG/ÂC
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