segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Matadouro Municipal




Responsável do Matadouro Municipal afirma-se preocupado com abates clandestino de animais

Bissau, ANG – O Responsável do Matadouro Municipal de Bissau manifestou-se preocupado, este fim-de-semana, com a prática de abate clandestino de bovinos e caprinos para a comercialização de carne e apelou a população para denunciarem os seus autores.

Carlos Dfoguian Najack que falava em exclusivo à ANG, exortou a população para não consumir carne que não seja portador de carimbo que certifique de que a carcaça foi inspeccionada pelos serviços da veterinária.

Jovens preparando entranhas dos animais abatidos
“A carne exposta no mercado deve portar o carimbo dos médicos da veterinária que prestam serviços diários neste Matadouro Municipal”, explicou aquele responsável que voltou a insistir com os consumidores para que pediu ainda aos cidadãos para que delatem os infractores, pois, simplesmente, estes constituem um perigo para a saúde humana.

Carlos Dfoguian Najack acrescentou que alguns destes clandestinos julgam-se experientes ao ponto de saberem distinguir os animais doentes ou não, mas, prosseguiu, por vezes as características físicas de muitos não reflectem exactamente o seu estado clínico. “Porque há os que se apresentam bem dispostos, mas que depois de serem abatidos e inspeccionado suas carnes descobre-se que são portadoras de alguma infecção.

Segundo constatou na ocasião o colunista, o Matadouro Municipal de Bissau funciona sem mínimas condições higiénicas, apesar do fornecimento regular da água pela Empresa da Electricidade Água da Guiné-Bissau (EAGB.

Carlos Dfoguian Najack
Carlos Dfoguian Najack informou que todos os magarefes que ali trabalham teriam sido previamente examinados e possuem cartão médico que certifica de que não são portadores de nenhuma infecção, isso de acordo com o novo critério por si introduzido.

Instado a definir períodos de produção de carne no Matadouro Municipal, aquele responsável apontou os meses de Fevereiro à Maio como época “magra”, pois é nesta altura que o número de abate não ultrapassa dez gados diário.

“Isto porque nestas ocasiões registam-se muitas cerimónias de “Toca-choro”, por isso mesmo a procura é maior”, frisou lembrando, no entanto, que nos meses de Junho a Dezembro a colheita é boa, pois chegam a atingir por dia 20 vacas mortos.

A concluir, revelou que o seu serviços se encontra incapacitado para conservar as carcaças dos animais mortos ali, tudo porque o gerador e a câmara de conservação deixaram de não funciona desde o conflito militar de 7 de Junho de 1998.
ANG/ LLA, LPG

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