Mulheres
guineenses pedem restabelecimento da estabilidade política no país
Bissau, 11 Set 15 (ANG) - Mulheres guineenses de diferentes organizações
e instituições do país e da diáspora, em carta aberta dirigida ao Presidente da
República apelaram ao bom senso, sensibilidade e sentido democrático para o
restabelecimento da estabilidade politica e social na Guiné-Bissau, através do
diálogo.
Sustentaram na carta à que a ANG teve
acesso que os sacrifícios consentidos durante a luta de libertação nacional e
durante os 42 anos de independência, em que a Guiné-Bissau passou por momentos
de sobressaltos, insegurança e instabilidade levaram-lhes ao ponto de saturação,
razão pela qual agora só querem a paz e estabilidade, “que permitam aos seus
filhos e irmãos viverem no pais contribuindo para o seu desenvolvimento e bem-estar”.
“Nos juntamos as nossas vozes a
muitas outras e fazemos um apelo ao dialogo institucional ao entendimento
nacional e ao respeito pela democracia”, lê-se na carta.
As subscritoras da carta aberta ao
presidente da Republica fiezeram o uso de dados que indicam a posição da
Guine-Bissau no índice de desenvolvimento humanos publicado anualmente pelas
nações unidas par elucidar o estado de
desenvolvimento do pais com recursos naturais e humanos suficientes para fazer
face aos seus próprios desafios.
Declararam que não vão ficar de
braços cruzados perante esses sinais preocupantes por não concordarem com “o
regresso ao passado, onde as noções de trabalho e de dignidade perderam o seu
valor”.
“Não podemos pactuar com uma sociedade onde
reine a insegurança e onde os direitos e as liberdades fundamentais são
violados na maior impunidade”, declararam.
As mulheres guineenses exigem o
cumprimento de todas as promessas eleitorais, nomeadamente, a de garantia de
estabilidade e cumprimento da legislatura sem sobressaltos.
Convidam a comunidade internacional a
estar atenta às movimentações que pretendam adiar mais uma vez o desenvolvimento
e o bem-estar do povo guineense.
A carta aberta “Pela Paz,
Estabilidade e Legalidade na Guiné-Bissau”, dirigida ao Presidente Mário Vaz é
da autoria de um chamado Movimento pela Paz e Estabilidade na Guiné-Bissau, uma
organização criada a 24 de Agosto deste ano e que integra 25 mulheres que vivem
na Guiné-Bissau e no estrangeiro.
ANG/AALS/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário