quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Bafatá


Incinerados medicamentos veterinários fora de prazos 

Bissau,01 Set 16(ANG) – O Secretário de Estado da Segurança Alimentar presidiu  quarta-feira em Bafatá a cerimónia da inceneração de medicamentos veterinários fora de prazos e falsos confiscados em diversas farmácias e feiras populares(lumos), daquela região leste do país.

No acto, Mário Martins afirmou que a área que tem o privilégio de dirigir tem, entre outros objectivos,  garantir uma alimentação de qualidade e acessível para todos.

O governante disse que uma das componentes essenciais para que a dieta alimentar das pessoas tenha qualidade é a carne.

“Os medicamentos veterinários falsos e fora de prazo, segundo as explicações dos técnicos, têm repercussões negativas na qualidade de carnes, e consequências imprevisíveis na saúde humana”, revelou.

Mário Martins sublinhou que as carnes infectadas ao serem vendidas nos mercados transmitem doenças às pessoas.

Disse  que em muitas ocasiões constituem motivos de mortes das populações.

“Só temos que agradecer aos inspectores veterinários em colaboração com os agentes da Polícia de Ordem Pública pelas suas contribuições na apreensão dos medicamentos falsos”, elogiou.

Martins advertiu que o governo vai estar determinado no combate a essas práticas nocivas a vida humana, frisando que neste momento os trabalhos de campanha de apreensão de medicamentos é feita de uma forma pedagógica mas que  no futuro  serão aplicados medidas coercivas aos infractores.
O Secretário de Estado da Segurança Alimentar disse que o governo vai fazer esforços no sentido de criação de Farmácias veterinárias em todos as localidades do país.

Pediu  aos criadores de gado para pararem de adquirir   medicamentos de animais nos locais inadequados como as feiras populares(Lumos), e passarem a adquiri-los em locais indicados por técnicos veterinários.

O governador da região de Bafatá, Abdú Sambú, declarou que a  inceneração dos medicamentos simboliza o esforço do governo na defesa do interesse de coisa mais sagrada que é a vida humana.

“Os medicamentos que temos a nossa frente para incinerar, os efeitos que podem causar nos animais podem rapidamente atingir seres humanos ,e , em muitas situações , são difíceis de detectar”, explicou.

O Director-geral da Pecuária disse, por sua vez, que a campanha de saneamento de mercado dos medicamentos veterinário foi financiado pela União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), por um período de dois anos.

Bernardo Cassamá explicou que os medicamentos veterinários é um produto exclusivamente para curar os animais, pelo que deve ser comercializado num local adequado.

“Devido a propagação da prática de venda de medicamentos em locais inadequados, a UEMOA na qualidade de organizador do sistema de saúde animal decidiu formar os inspectores veterinários em todos os oito Estados membros, de forma a fiscalizar e controlar a venda desses medicamentos”, disse. 

ANG/ÂC/SG





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