Yahya Jammeh exilado em Malabo
Bissau, 24 Jan 17 (ANG) - Yahya Jammeh deixou finalmente o
poder depois de mais de 22 anos de reinado naquele países anglófonos da África Ocidental.
Foi a bordo de um jato fretado pelo Presidente da
Guiné-Conacri, Alpha Condé que o presidente gambiano deposto abandonou a
capital Banjul.
Após uma curta escala em Conacry, Yahya Jammeh seguiu para
Malabo, capital da República da Guiné-Equatorial.
A saída de Jammeh ocorreu na sequência de um acordo
estabelecido com a CEDEAO, e negociado pelo presidente da Guiné-Conacry, Alpha
condé e da Mauritânia, Mohamed Oul Abdel Aziz, ambos mandatados pela Comunidade
Econômica dos Países da África Ocidental.
As
grandes linhas de acordo estipulam que Yahya Jammeh mantem o estatuto de antigo
chefe de estado, usufruindo de regalias incluindo salários inerentes a esse
estatuto, e que as Nações Unidas e a
CEDEAO garantem segurança à ele e sua família.
Ainda
ao âmbito desse acordo ficou estabelecido que os membros do seu regime não
serão objeto de qualquer tipo de perseguição. Um trabalho para a reconciliação
nacional deverá ser levado a cabo pelos novos governantes.
O
acordo, finalmente, determinou a proteção dos bens de Yahya Jammeh na Gâmbia
assim como os de sua família e de seus colaboradores.
O seu
exilio foi referido no acordo como *temporário*, pois ficou acordado que jammeh
pode regressar a Gâmbia quando quiser.
Segundo
a RFI, foi esse o ponto determinante para que o ex-presidente gambiano
aceitasse abandonar o pais e o poder.
A
CEDEAO não cedeu entretanto sobre a possibilidade de Jammeh ser amnistiado.
Segundo
posições da CEDEAO, as garantias de
segurança que lhe foram dadas nas significam que o ex-presidente não pode ser
levado à justiça.
« Pode haver queixas contra ele, assegurou o
presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel Alain de Souza.
*Ninguém pode nem
deve garantir-lhe uma amnistia*, referiu
a RFI citando uma fonte da
mediação entretanto não identificada.
ANG/site
deguena.com
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