UTNG
pede determinação dos trabalhadores na
luta para reajuste salarial e pagamento da dívida de 2003
Bissau, 31 Jul 17 (ANG) - A União Nacional
dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) apela
a todos os servidores público e aos trabalhadores em geral a se manterem
firmes e determinados na luta para o cumprimento do memorando de entendimentodo
de Dezembro do ano passado, relativo ao reajuste salarial e pagamento da divida
de 2003.
Num comunicado à imprensa enviado hoje a ANG,
a central sindical refere que mais um ronda negocial falhou no dia 28 deste
mês,”por conduta imprópria do Director-geral da Função Pública, Augusto
Alberto”.
A UNTG acusa no comunicado ao Augusto Alberto
de pretender renegociar todos os pontos anteriormente acordados em Dezembro de
2016, e que na impossibilidade de conseguir a satisfação desse desejo convidara
a UNTG a abandonar a sala de reunião.
Para a UNTG o governo tem condições política e financeira para fazer o reajuste
salarial, porquanto tratar-se de uma medida puramente administrativa.
“Justiça salarial na folha do estado não
precisa ser votada na Assembleia Nacional Popular. É da competencia do
governo(decreto 12-A/94, de 28 de fevereiro.”Categopria igual salário igual”,
lê-se no comunicado.
“Não havendo condicoes objectivas para se
continuar as negociações
estado firmou na sexta-feira que o governo
tem as condições política e financeira para proceder ao reajuste salarial na
função pública uma vez que trata da medida puramente administrativa.
A informação consta numa nota a imprensa da UNTG
produzida para esclarecer a opinião pública de que o executivo não tem cumprido
os pontos constantes no memorando de entendimento firmado no passado dia 14 de
Dezembro último.
«Justiça salarial na folha do estado não
precisa ser votada na Assembleia Nacional Popular, mas sim é da competência do
governo cumprir o previsto no decreto 12-A/94 de 28 de Fevereiro, «categoria
igual salário igual», refere o documento.
No memorando firmado no passado dia 14 do
Dezembro último, foi igualmente acordado que em caso de não cumprimento pelo governo, a
UNTG-CS pode convocar uma greve para exigir o cumprimento dos pontos acordados.
No mesmo documento, a UNTG salienta que já se passaram seis meses após a
assinatura do referido memorando sem que o governo apresentasse alguma contraproposta ou algo
que comprove o seu engajamento no sentido de cumprimento dos compromissos assumidos.
A UNTG convocou uma greve geral na Função
Publica para os dias 8 a 10 do mês de Agosto.
ANG/AALS/JAM /SG
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