terça-feira, 25 de setembro de 2018

45 anos da independência


Presidente da República diz  que o país precisa de uma sociedade nova baseada no trabalho 

Bissau, 25 set 18 (ANG) – O Presidente da República disse que o país precisa de uma sociedade nova baseada no trabalho para construir um futuro melhor, através da valorização dos seus próprios recursos, para o bem-estar de todos na paz, igualdade ,justiça, liberdade e solidariedade.

José Mário Vaz dirigia uma mensagem à nação guineense no quadro da celebração do Dia da independência da Guiné-Bissau, comemorado no passado dia 24 de Setembro, sob o lema “Um passado que serve para compreender o presente e construir um futuro próspero”.

O chefe de Estado reconheceu que pouco mudou na vida dos guineenses e que os valores intrínsecos da independência continuam por realizar devido a falta de ambição para fazer  avançar o país.

Por isso, José Mário Vaz avisou aos jovens de que na vida nada se faz sem ambição e sem esforço e nem existem fórmulas milagrosas de fazer avançar um país, sem ser através de trabalho.

 “O futuro que almejamos, tem de passar obrigatoriamente pela aposta nos jovens, por sinal, estão melhor preparados para assumir os desafios dos tempos modernos”, disse.

José Mário Vaz disse que não se pode continuar a preocupar-se só com o dia-a-dia, ignorando o crescimento e o desenvolvimento, que disse ser possível através da boa gestão da coisa pública, sobretudo o respeitar ao princípio do “Dinheiro de Estado no cofre de Estado”.

Referiu que, com o cofre de Estado vazio, não se pode fazer nada pelo país, e que deve-se  melhorar as condições de vida do povo a nível da saúde, do ensino, das infra-estruturas e energia para todos desenvolverem a agricultura através do “Mon na lama”, da fiscalização da  zona económica exclusiva entre outros sectores importantes para o desenvolvimento do país.

No discurso alusivo aos 45 anos da independência, o Presidente Mário Vaz afirma ser um cidadão inconformado com a miséria,o  sofrimento e a ignorância a que o povo tem sido votado há 45 anos. 

Por isso, assegurou que ao longo do seu mandato dedicou-se a consolidação da paz, apaziguamento dos ânimos, a garantia da liberdade individual e colectiva, o combate aos males e vícios estruturais da sociedade, nomeadamente a luta contra corrupção endémica, o nepotismo e os desmandos, para assegurar a realização da justiça, igualdade e libertação dos mais pobres e desfavorecidos, fustigados pela exploração e desigualdades.
Razão pela qual, propõe aos guineenses a construção de uma nova sociedade baseada no primado da capacidade, competência e do mérito.

“Queremos uma sociedade nova baseada no trabalho para construir o futuro a partir do aproveitamento dos nossos próprios recursos, para o bem-estar de todos, na paz, igualidade.na justiça na liberdade e na solidariedade. Para tal é preciso que os guineenses aceitem dialogar, cooperar uns com os outros, reconhecendo que a felicidade não pode ser construído sobre a desgraça de outros”, disse.

Apelou à comunidade internacional para analisar o comportamento dos militares que hoje assumem o papel republicano.

“Os militares já não representam nenhuma ameaça para o povo e nem para a paz, porque estão afastados de todas as querelas politicas. Por isso, peço um voto de confiança no sentido de levantar as sanções impostas contra os oficias militares guineense desde  2012 , na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril do mesmo ano”, vincou o Presidente da República.

José Mário Vaz voltou a apelar aos guineenses para se recensearem, porque sem o qual não poderão exercer o direito de voto no dia 18 de novembro.

Expressou a eterna gratidão da nação aos heróis nacionais e à todos os combatentes da liberdade da pátria e às gloriosas Forças Armadas.

ANG/LPG/ÂC//SG






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