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Covid-19/”Direção Geral de Saúde recorre a estudos para compreender as causas da recusa de se tomar a vacina”, diz Agostinho Ndunba

Bissau, 02 Ago 21 (ANG) – O Diretor-geral de Prevenção e Promoção da Saúde Pública, Agostinho N'dumba manifestou hoje a sua preocupação sobre a fraca adesão popular à campanha de vacinação contra a Covid-19,  em curso no país.

Numa entrevista exclusiva à ANG, Agostinho N'dumba, disse que na altura da  toma da  primeira dose constataram maior  procura, que ronda cerca de onze mil pessoas, e que mesmo assim representa um número abaixo do  esperado, que é de 80 por cento da população.

 Salientou que, em comparação com a segunda dose, houve uma “recusa” por parte da população de tomar a vacina , acrescentando que, os números são desencorajadores.

Agostinho Ndumba disse que para a toma da segunda dose houve muitos desperdicios de vacinas, e desgaste dos técnicos no terreno que percorrem distâncias sem encontrar pessoas disponíveis para vacinar.

O Director-geral de Prevenção e Promoção  de Saúde disse ter desconfiado de que esteja na origem dessa “recusa” a onda de disinformação feita pela diáspora guineense nas redes sociais e alguns lideres de opinião no país.

"Já concluímos um estudo na semana passada para compreender a situação que está por detrás, e na base desse estudo vamos tomar medidas para inverter essa situação desfavorável para o sistema de saúde guineense", disse.

Questionado sobre a proridade dada ao tratamento da Covid 19 neste periodo, em detrimento de  patologias tais como o paludismo, a tuberculose, HIV-sida que estão ceifando vidas da população, este responsável admite existir uma certa queda do número de pessoas que procuram tratamento relacionados à essas doenças mas afirma que  os serviços dessas doenças estão ativos em todos os centros de saúde pelo  que os cidadãos não devem exitar  em procurar tratamentos.

Agostinho Ndumba pede aos cidadãos em geral para não se negligenciarem sobre a prevenção da Covid-19, porque, segundo diz, a pandemia ainda está ativa, e que esta terceira vaga demonstra uma certa agressividade, pelo que  recomenda utilização de  métodos mais eficientes, que é a prevenção, ao invés de remediar depois de sofrer danos colaterais provocados pela  contaminação.

Pede o reforço de medidas de prevenção,nomeademnete o distanciamento, físico, evitar multidãos e festas, lavar as mãos com água e sabão com frequência.

“Pessoas com mais de 50 anos de idade, aqueles que sofrem de  algumas doenças como a diabetes, devem procurar os postos de vacinação para tomarem a vacina “, disse Ndumba. ANG/CP/ÂC//SG