Dia dos Mártires de Pindjiguiti/”Os trabalhadores
guineenses estão a passar as mesmas sitiuações que as de 1959”, diz Yasser Turé
Bissau,
02 Ago 21 (ANG) – O vice-secretário geral da União Nacional dos Trabalhadores
da Guiné (UNTG), convida à todos os trabalhadores guineenses para tomarem parte
na marcha do dia 03 de Agosto, em memória dos trabalhadores mortos no massacre
de pindjiguiti de 1959.
Yasser Turé que falava esta segunda-feira, em
conferência de imprensa sustentou que a actual situação dos trabalhadores da
Guiné-Bissau não se difere daquilo que
os trabalhadores viveram no ano de 1959.
ʺO papel dos trabalhadores na história da
Guiné-Bissau não mudou. Continuamos sempre a ser os guardiões do bem-estar
económico do nosso país e actualmente a situação que estamos a viver não é nada
diferente daquilo que os ossos irmãos viveram em 1959. Não há nada mais triste
que o sofrimento da população provocado
pelos seus dirigentes”, disse.
Segundo
Turé, a marcha de terça-feira é uma acção para chamar a atenção aos dirigentes para lhes dizer que não
conhecem a realidade do país, e que são
os trabalhadores que mais sofrem as dificuldades.
Para o
vice-secretário geral da UNTG, negar a realidade de alguém é outra forma de
massacre. Disse que os trabalhadores
foram massacrados em 1959 mais que agora não vão permitir que ninguém seja massacrado, enquanto outros vivem bem.
O
massacre de Pindjiguiti é anualmente assinalado pela UNTG, em memória dos 50
marinheiros mortos pela polícia colonial portuguesa quando reivindicavam
aumentos salariais, no cais de Pindjiguiti, em Bissau.ANG/MI/ÂC//SG
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