50 anos da independência/Citadinos de Bissau esperançados na “mudança positiva” do país para o bem-estar social
Bissau, 20 Set 23
(ANG) – Os citadinos de cidade de Bissau manifestaram a confiança e esperança de que o país vai mudar para melhor, apesar
das dificuldades enfrentados durante os 50 anos de independência, a completar
no próximo dia 24.
Alanso Mendes, de 33
anos de idade e estudante de último ano do curso superior de Sociologia, na Universidade
Colinas de Boé, disse que, enquanto guineense a sua expetativa em relação a evolução do país é muito grande,
porque espera ver uma mudança positiva. “Passados todos esses anos não há nenhum governo eleito que consegue
terminar seu mandato”, referiu a título de exemplo de crises por que tem passado o
país.
Disse que, daqui pela
frente, pensa que o governo eleito vai concluir o seu mandato e que os seus governantes vão ter em suas mentes que o povo os elegeu para
trabalhar no sentido de haver mudanças
que criem o bem-estar do povo. Sustentou que o único Presidente que terminou
seu mandato foi o José Mário Vaz(Jomav).
"O meu desejo
é que haja sempre uma mudança porque o
nosso país já vai fazer 50 anos, os países que estão com 11 à 20 anos de
independência já têm grandes progressões. A Guiné-Bissau com 50 anos ainda tem
problemas de escola que funciona à meio gás, da saúde não vale a pena falar”, disse.
Bebé Armando Có, uma
jovem rapariga de 29 anos de idade, que mora em Bôr e
escrivão no Tribunal Fiscal de Bissau, disse esperar que, passados os 50 anos da
independência, os governantes e os cidadãos guineenses vão ter a consciência de
que é preciso mudança no sentido de levar a Guiné-Bissau para frente para que possa estar
como outros países, sobretudo como os países vizinhos.
"O meu desejo e
a minha esperança é ver um dia a Guiné-Bissau desenvolvida, para isso, peço que
Deus mude o sentido de todas as pessoas, inclusive dos governantes, e juntar as
nossas mãos, deixando de lado a ideia de dizer que a Guiné-Bissau não pode
mudar. Cedo ou tarde a Guiné vai mudar” salientou.
Infamara Cassamá, de 23
anos, Alfaiate de profissão, disse ter a esperança de que os governantes vão fazer o máximo para
tirar o país da situação de crise em que
se encontra até ao momento, porque vai completar já 50 anos no póximo Domingo mas
nada mudou.
Disse que os
governantes devem fazer todos os
esforços para tirar a Guiné-Bissau nesta
situação, uma vez que 50 anos não é cinco dias ou semanas.
Disse que em 50 anos da independência, a capital do
pais não melhorou em nada e que as
coisas não funcionam bem e o pais se depara com enormes problemas nos setores da
educação, estradas, hospitais e outros.
"Com 50 anos de
independência, o aspeto de capital Bissau é como nas tabancas de outros países.
Até hoje ainda há buracos nas estradas, para se chegar ao hospital com uma
grávida ou doente é um problema, e a grávida
até pode acabar por ter o parto no caminho, até então as crianças não podem ir a
escola regularmente”, criticou.
Para Cassamá, a
Guiné-Bissau já deve passar disso, pelo que as pessoas têm que mudar a
mentalidade, porque é possível mudar o país.
Defendeu que antes de
se criticar que os govenantes não estão a trabalhar cada um deve olhar para si e
perguntar, “eu como cidadão o que é que
estou a fazer para meu país”.
Disse que cada um dos
guineenses deve ver o que pode fazer para a sua terra e dar seu máximo e diz
que, se assim for, os governantes vão seguir
no mesmo caminho, “para o bem do país e do povo”.
"Este povo
sofreu muito, desde os tempos dos nossos avôs e até hoje estamos a sofrer, se
esse cenário manter até os nossos filhos vão também sofrer as consequências”, disse
Cassamá.
Maria Ivone Batista,
vendedeira de 57 anos de idade , disse que pelas movimentações que está a ver,
em Bissau, tudo indica que algo vai mudar e que as coisas vão tomar seu curso
normal como antes.
Ela deu exemplo de
que até o preço de arroz foi reduzido pelo governo, pelo que tem a esperança que
outros produtos de primeira necessidade vão também sofrer uma redução de preços
.
"O povo está
cansado, as escolas do Estado, que há muito tempo não funcionam na normalidade, estão a retomar e as crianças vão
poder ir à escola e os pais que não têm
dinheiro para pagar escolas privadas vão poder
levar os seus filhos para escolas
públicas”, afirmou.
Ivone Batista pede ao Governo para nunca mais falhar, para que as escolas
públicas possam funcionar normalmente, porque o dinheiro que ganham das vendas
que fazem não chegam para mandar os seus
filhos para escolas privadas.
Demba Baldé, de 54
anos de idade, comerciante no Mercado Central, disse que, com o novo Governo
espera que tudo seja diferente daqui para a frente .”Porque as pessoas sofreram grandes crises durante os
50 anos de independência
A Guiné-Bissau
completa no próximo domingo(24), 50 anos de independência do poder colonial, e
a esperança de dias melhores se sobrepõe a necessidade do balanço crítico dos
cidadãos. ANG/MI/ÂC//SG
Guine-Bissau pa bai pa frente y pricis 2 cussas principais : 1- implementacon rapida de autarquias locais ; 2- promove igualdade de oportunidade de emprego pa tudu cidadao mediante concurso publico transparente (meritocracia na funcao publica y privada ) .
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