Agricultura/Ministra defende necessidade de
reflorestação para combater Seca e Desertificação na Guiné-Bissau
Bissau, 18 Jun 24 (ANG) - A
ministra de Agricultura e Desenvolvimento Rural defendeu na segunda-feira a
urgente necessidade de fazer a reflorestação com o objetivo de combater a Seca
e Desertificação na Guiné-Bissau.
Fatumata Djau Baldé falava
no âmbito da comemoração do 30º aniversário das Nações Unidas sobre a luta
contra a Seca e Desertificação no mundo,
em que lançou um apelo aos guineenses no sentido de cada individuo plantar no
mínimo uma árvore de modo á contribuir no combate a desertificação e seca no
país.
O tema proposto este ano
pelas Nações Unidas é “ Unidos pela Terra o Nosso Património e Nosso Futuro” e e
Fatumata Djau Baldé diz que visa
mobilizar todos os setores da sociedade a favor da gestão sustentável da terra.
“É bastante importante
envolver as gerações atual e futura na prevenção
das tendências da degradação dos recursos naturais. Porque, de acordo com os
dados das Nações Unidas, a cada segundo que passa são degradadas o espaço que
poderia servir para fazer quatro campos de futebol, o que representa um total de
110 milhões de hectares por ano”, disse a ministra de Agricultura.
Sublinhou que na Guiné-Bissau
a celebração do Dia Mundial de Combate à Desertificação coincide com a adoção
de dois documentos importantes, feitos em 2017 e 2019 que são: o Programa de
Neutralidade na Degradação da Terra ou zero degradação da terra até 2030 e o
Plano Nacional da Seca que tem como fim
a gestão integrada dos recursos para reduzir e mitigar o impacto da mesma na
Guiné-Bissau.
“A data deste ano
concentra-se na recuperação das Terras Degradadas, contribuindo na resiliência
económica sobretudo na redução dos impactos das alterações climáticas”, refere
Baldé.
Por outro lado, Fatumata
disse que a agricultura tem um papel fundamental a desempenhar no contexto da
Degradação da Terra, tendo defendido a
adoção de técnicas agrícolas duráveis e
inteligente, com a finalidade de reduzir a pobreza e criar postos de empregos,
principalmente para as camadas mais vulneráveis.
“Embora com grandes
dificuldades económicas e financeiras, a Guiné-Bissau é um país com imensas
potencialidades agrícolas e florestas. De modo que, a agricultura constitui a base
da economia do nosso país ou seja é a nossa própria economia”, afirmou.
A ministra sustentou que a
Guiné-Bissau é um dos países mais afetados nas últimas décadas pelo fenómeno de
Seca e Degradação das Terras nomeadamente nas regiões que fazem parte da
província Leste e Norte, devido o abate constante das árvores sem controlo.
Informou que o Governo da
Guiné-Bissau pretende alcançar a Neutralidade das Degradações de Terras até
2030 com um crescimento absoluta em cerca de 40 mil hectares de florestas
recuperadas. ANG/AALS/ÂC//SG
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