Presidente da República agradece ao povo
guineense como principal obreiro do clima de paz e sossego que reina no país
Bissau,
10 Out 18 (ANG) – O Presidente da República afirmou que só tem que agradecer ao
povo guineense pelo clima de paz e sossego que o país conseguiu consolidar
durante o seu mandato.
“Discursei
na passada semana na Assembleia Geral das Nações Unidas e reafirmei perante o mundo
que a Guiné-Bissau de hoje é um país pacífico e calmo”, disse José Mário Vaz, terça-feira
em Canchungo na cerimónia de entrega de 1200 sacos de arroz aos populares da
região de Cacheu, doados pela Índia.
O
chefe de Estado disse que as pessoas não devem pensar que o clima de paz e
sossego que se vive no país foi graças exclusivamente ao José Mário Vaz.
“Vocês
todos que estão presentes neste acto. Contribuíram para que país consiga
tranquilizar-se porque têm amigos e famílias militares e polícias a quem aconselham
de que não querem mais problemas nesta terra”, sustentou.
José
Mário Vaz sublinhou no entanto que a Guiné-Bissau está a viver na acalmia
devido a uma boa liderança nas Forças Armadas.
“Os
meus olhos estão nos quarteis. Falo sempre com os meus militares e hoje eles
estão aqui porque eu sou o Comandante em Chefe das Forças Armadas. Quando saio
deste local vocês não vão encontrar nenhum militar armado na rua”, disse.
O
Presidente da República elogiou o Chefe de Estado Maior General das Forças
Armadas, Biaguê Na Ntan, pela sua contribuição na estabilização do país.
“Se
hoje em dia estou a andar de um lado para outro é porque o país está calmo e
sossegado. Mas existem pessoas que querem criar problemas na terra mas não têm
caminhos e espaços para o efeito”, afirmou o chefe de Estado perante aplausos
de populares de Canchungo.
José
Mário Vaz voltou a apelar as populações para irem se recensear massivamente,
acrescentando que manteve recentemente um encontro com o Primeiro-ministro e
depois com os responsáveis do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral
(GTAPE), e a Comissão Nacional de Eleições (CNE), com os quais analisou o processo do recenseamento.
“Estou
aqui para vos avisar de que já recenseei e vocês devem fazer a mesma coisa,
porque todos nós somos cidadãos guineenses e temos direitos de se recensear e
votar nas próximas eleições”, avisou, frisando que estas eleições têm que ser
decisivas na escolha dos futuros dirigentes do país.
O
Presidente da República apelou ainda a reconciliação no seio do PAIGC, e não
especificou se se referia aos quinze deputados expulsos do partido que já
criaram uma formação política ou se seria àqueles sobre os quais pesa o castigo de suspensão, e
que também já têm Movimentos Políticos.
O
acto contou com a presença do Embaixador da Índia no país com residência em
Dakar, Rajeev
Kumar.ANG/ÂC
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