MCCI
exige substituição do Presidente cessante José Mário Vaz
Bissau, 25 jun 19 (ANG) - O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados
(MCCI), em carta aberta entregue no parlamento exigiu a substituição do
Presidemte cessante, José Mário Vaz pelo da Assembleia Nacional Popular,
Cipriano Cassamá.
O porta-voz , Sumaila Djaló,
em declarações à imprensa, sustentou que essa substituição do Presidente
cessante é para o Movimento condições legais para que o pais possa marchar na
democracia.
Disse que os valores e
liberdade da escolha do povo não podem ser posto em causa para “assumir a
ditadura, anarquia e outras formas diferentes de gerir instituições do Estado”.
Djaló afirmou na ocasião que o
Manifesto entregue tem o único objectivo
de exigir ao líder do parlamento para substituir o Presidente da República,
justificando que a partir de momento a função de José Mário Vaz entra no quadro
inconstitucional e que deve ser substituído a luz da Constituição da República
por Cipriano Cassama.
Considerou a resposta da mesa
da ANP de positiva, acrescentando que o Movimento recebeu garantias de que a
preocupação vai ser entregue aos deputados.
“Temos garantias de que os
deputados vão activar mecanismos para pôr em marcha as exigências do povo e das
pessoas que votaram em José Mário Vaz que agora é ex-presidente da República”,
revelou.
Sumaila Djaló garantiu manter
resistência, determinação e convicção em defesa da Constituição e de valores da
democracia enquanto José Mário Vaz
continuar na Presidência da República e não for substituído no quadro
constitucional.
No encontro estava presente
para além do Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, o 1º
vice-presidente, Nuno Gomes Na Bian.
José Mário Vaz terminou no
domingo o seu mandato presidencial de cinco anos e marcou eleições
presidenciais para 24 de novembro próximo. Constitucionalistas dizem que nessa
condição, até ser substituído por um presidente eleito, as suas competências são
limitadas a um exercício de gestão corrente de actos presidenciais, podendo
tomar medidas “estritamente necessárias” mas que não comprometem o próximo
presidente da República. ANG/DMG/ÂC//SG
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