Cumprimentos do ano novo/"Quase toda a sociedade guineense considera a justiça de corrupta”, diz o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
Bissau, 12 Jan 21 (ANG) – O
Presidente de Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Sanhá, disse hoje que quase toda
a sociedade guineense considera a justiça de corrupta, criadora ou facilitadora
de impunidade e outros males.
Para Sanhá a cultura da impunidade que se pretende ver
combatida no país deve iniciar no próprio setor da justiça, onde é mais visível
e forte.
De acordo com o Presidente
de STJ, os tribunais são peças indispensáveis na construção do Estado do Direito
Democrático e as suas decisões não devem ser vistas como afronta aos demais
poderes soberanos, mas sim, como a garantia de defesa dos direitos fundamentais
dos cidadãos.
Paulo Sanhá apelou ao setor
judicial do pais para aproveitar esta ocasião de cumprimentos do ano novo ao Chefe
de Estado para propor um diálogo sério e franco sobre a justiça que deve estar
ao serviço de todos por igual, em tempo razoável e com qualidade.
No ato, o poder judicial e
as instituições judiciais foram representados pelo Presidente do Supremo Tribunal
e seis juízes
conselheiros, nomeadamente, o Presidente de Tribunal de Contas, o
seu vice-presidente e os seus quatro juízes conselheiros, o Procurador-geral da
República e a sua Vice e quatro Procuradores adjuntos.ANG/CP/ÂC//SG
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