Covid-19/Directora-geral
da Saúde Materna Infantil apela aos guineenses para tomarem a vacina
Bissau, 15 jul 21
(ANG) – A Directora-geral da Saúde Materna Infantil apelou a toda a comunidade
guineense para tomar a vacina, como sendo um dos meios mais seguros de proteção
contra a Covid-19.
Mamãe Barbosa falava
hoje no acto da recepção do primeiro lote de 24 mil doses de vacina Astrazenica
doado pelo governo português.
Disse que o mundo
está abalado e que a Guiné-Bissau não ficou de fora, pelo que o país conta sempre com o apoio de Portugal, para
combater a doença no país.
O Secretário Adjunto
do Alto Comissariado para a Covid-19 agradeceu ao governo português pela
doação, no quadro da resposta a pandemia
da Covid-19.
Plácido Cardoso
assegurou que a doação chegou numa altura em que país está a registar um
aumento de novos casos de infecção associados a Covid-19.
Por isso, disse que acredita
que o apoio vai permitir ao Alto Comissariado acelerar o processo de vacinação
contra a Covid-19 na Guiné-Bissau, tendo apelado a adesão dos habitantes das
regiões em que decorrem as actividades de vacinação.
Confirmou que as actividades da toma da primeira e
segunda doses foram retomadas nas regiões de Biombo e Bafatá, estando em curso
a preparação das condições para que a vacinação
chegue à todas as regiões sanitárias.
O Embaixador de
Portugal José Caroço disse que a oferta se enquadra na política do Primeiro-ministro português Antonio Costa,
que tinha anunciado a oferta de 5 por cento das vacinas da União Eupeira para Portugal aos países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa e Timor Leste.
Disse que Portugal
tem participado em todas as iniciativas que a comunidade internacional tem
feito de ajuda ao combate a pandemia,
nomeadamente no que diz respeito a entrega das vacinas, que no âmbito dos mecanismos Covax, com a União
Europeia, as Agências das Nações Unidas, Portugal estão sempre presentes em todos
os mecanismos multilaterais.
José Caroço afirmou
que a pandemia ainda existe e que não está em movimento linear, e disse que houve
altos e baixos como aconteceu em Portugal e que, como a pandemia que é, só pode
“obviamente” estar satisfeitos quando a
doença for radicada em todo o lado e em toda a parte.
Até lá, o Embaixador
de Portugal na Guiné-Bissau aconselha o cumprimento das recomendações sanitárias,
de espaçamento, da higienização, do uso da máscara. ANG/LPG/ÂC//SG
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