Ucrânia/Intensos combates pela
conquista de Severodonesk
Bissau, 06 Jun 22 (ANG) - Ao centésimo terceiro dia da invasão russa à Ucrânia, as atenções continuam voltadas para Severodonetsk, com ambas as partes a reclamarem conquistas na cidade.
Os combates entre russos e ucranianos intensificam-se em várias regiões da Ucrânia.
A cidade de Severodonesk voltou, no
domingo, a estar no centro das atenções. Também a capital, Kiev, foi alvo de
ataques russos.
O Presidente ucraniano visitou, domingo, a
linha da frente, na região do Donbass, onde se encontrou com soldados, famílias
e deslocados ucranianos, como forma de demonstrar o seu apoio e confiança. Esta
visita acontece uma semana depois de ter estado em Kharkiv.
Esta segunda-feira, o exército ucraniano
continua a resistir em Severodonesk, segundo Sergii Gaidai, governador de
Lugansk que dá conta de intensos combates e de fortes bombardeamentos na região.
A conquista desta cidade estratégica é um dos objetivos declarados de Moscovo,
com o intuito de controlar, na totalidade, a região do Donbass, no leste
do país.
Ainda durante esta manhã, foram ouvidas
várias explosões em Mykolaiv, cidade estratégica, entre Kherson e Odessa.
Entretanto, as forças armadas ucranianas
também anunciaram a morte de mais um general russo durante confrontos com as
tropas ucranianas, em Lugansk.
Perante os últimos ataques russos, o Reino
Unido já anunciou que vai enviar para a Ucrânia um carregamento de
lança-rocketts, apesar do aviso deixado por Putin no fim de semana. O
Presidente russo, Vladimir Putin, advertiu este domingo que atacará novos alvos
se o Ocidente continuar a fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia, referindo
que as actuais entregas de armas têm por objetivo “prolongar o conflito”.
O Presidente russo, Vladimir Putin,
culpou, esta segunda-feira, o Ocidente pela escalada da inflação e falou ainda
sobre as sanções.
"Os erros de muitos anos dos
países ocidentais na política económica e nas sanções ilegítimas levaram a uma
onda de inflação global, à destruição das cadeias logísticas e produtivas
habituais", disse Putin, citado pela agência de notícias EFE.
ANG/RFI
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