Bissau,06 Set 22(ANG) - O
Presidente da República (PR) negou, segunda-feira, ter qualquer interferência
no processo judicial contra o líder do Partido Africano da Independência da
Guiné e Cabo Verde assim como do processo que tem travado a realização do
congresso dos libertadores.
Ao responder as perguntas
colocadas pelos jornalistas após a entrega formal de 25 viaturas ao ministério
da Defesa Nacional e ao Estado Maior General das Forças Armadas, Umaro Sissoco
Embaló diz lamentar as acusações proferidos pelo líder do partido libertador à
sua pessoa tendo, no entanto, afirmado que nenhum cidadão está acima da lei.
“A verdade é que em nenhuma circunstância
posso interferir para fazer mal á qualquer cidadão. E neste momento tomo muito
cuidado porque sou o presidente em exercício da conferencia dos chefes de
Estado e do Governo da CEDEAO”, disse
o chefe de Estado.
Entretanto, na mesma ocasião,
e questionado sobre a decisão do Governo
de suspender a admissão de novos ingressos nos ministérios da Educação e da
Saúde, Umaro Sissoco Embaló, apesar de atribuir melhor explicação ao executivo,
diz que ficou surpreendido com as dívidas acumuladas nestes dois sectores, uma
vez que enquanto chefe do Governo na altura liquidou “todas as dívidas”
existentes com o sector da educação.
“(…)
Dois anos depois, enquanto PR, informaram-nos das novas dívidas e eu sugeri a
intervenção da Polícia Judiciária ou Ministério Público abrir inquéritos nos
ministérios da educação e saúde, porque precisamos de médicos e professores”, adianta
Embaló que sustenta que se o atual governo tomar a decisão de proibir novas
entradas nos dois setores sociais é porque existem motivos.
Sobre o assunto, o Governo
justifica a decisão, como forma para responder às exigências do Fundo Monetário
Internacional (FMI), não obstante, a essa justificação, nos últimos dias terem
surgido várias críticas em relação à medida. ANG/Lusa
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