Russia/Vladimir Putin defende reforço da cooperação com Pyongyang
Bissau,15 ago 23(ANG) - O Presidente russo Vladimir
Putin defendeu esta terça-feira, 15 de Agosto, o reforço da cooperação com
Pyongyang, numa mensagem de felicitações ao dirigente norte coreano Kim Jong
Un, no dia da libertação.
Vladimir Putin disse estar convencido de que Moscovo e Pyongyang vão continuar a reforçar a cooperação a todos os níveis “para o bem dos povos” e no interesse do “reforço da estabilidade e da segurança na península coreana e na região do nordeste asiático.
“Estou
convencido de que continuaremos a reforçar a cooperação bilateral em todos os
domínios”, declarou Putin a Kim, de acordo agência
francesa AFP que cita um comunicado do Kremlin.
O líder russo elogiou o Dia da Libertação
da Coreia, um “símbolo da coragem e do heroísmo dos soldados do Exército
Vermelho e dos patriotas coreanos que lutaram juntos” contra o “colonialismo
japonês”.
Putin afirmou que foi nessa altura
que “nasceram as tradições de
amizade e cooperação que se tornaram uma base sólida para o desenvolvimento de
relações de boa vizinhança entre a Federação Russa e a Coreia do Norte”.
A Coreia do Norte assinala hoje o dia da
rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que significou o fim
da ocupação do território coreano pelas tropas japonesas.
A Coreia do Norte tem relações próximas
com a Rússia e é um dos apoiantes de Moscovo na guerra contra a Ucrânia,
iniciada em 24 de Fevereiro de 2022.
Em 27 de Junho, o ministro da Defesa
russo, Sergei Shoigu, descreveu- durante uma reunião, em Pyongyang, com o
homólogo norte-coreano, Kang Sun Nam, a Coreia do Norte como um "parceiro
importante" de Moscovo.
A declaração de Putin surge poucos dias
antes de uma cimeira da Coreia do Sul, dos Estados Unidos e do Japão para
reforçar a cooperação em matéria de segurança face a uma Coreia do Norte cada
vez mais ameaçadora. A reunião dos líderes dos três países vai realizar-se na
sexta-feira, em Washington.
As relações entre as duas Coreias têm
estado num impasse. Esta segunda-feira, Kim Jong-un veio defender numa
aceleração da corrida ao armamento, incluindo armas nucleares táticas.ANG/RFI
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