segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

                      UA/Mauritânia assume presidência rotativa

Bissau, 19 Fev 24 (ANG) - Mauritânia assumiu no domingo, (17), a presidência rotativa da União Africana, e o  Presidente Ould Cheikh El Ghazouani garantiu todos os esforços para responder aos desafios do continente.

A Mauritânia foi designada para assumir os destinos da União Africana e Angola, candidata à presidência rotativa da organização pan-africana em 2025, ocupa a primeira vice-presidente, o Congo e o Gana a segunda e a terceira vice-presidência.


Na abertura desta 37a sétima cimeira dos chefes de Estado e Governo da União Africana, os líderes falaram dos conflitos globais. A guerra em Gaza foi referenciada em todos os discursos, principalmente do primeiro-ministro palestiniano que acusou Israel de estar a cometer um genocídio e pediu que se faça um boicote aos produtos produzidos nos colonatos.

Mohammad Shtayyeh agradeceu o apoio do continente africano com o povo palestiniano e agradeceu a decisão da União Africana de ter rejeitado o pedido de Israel para assistir à cimeira como Estado observador.

O primeiro-ministro palestiniano reiterou que a Palestina não pode esperar por mais 30 anos, insistindo que a única solução é a criação de dois Estados com base nas fronteiras de 1967.

A criação de dois Estados foi defendida pelo chefe de Estado brasileiro que aproveitou a palavra para condenar as ações do Hamas e a resposta desmesurada de Israel.

Lula da Silva, convidado de honra desta cimeira, falou ainda do impacto da guerra da Ucrânia no preço dos alimentos e dos fertilizantes, sublinhado que que África pode ser o celeiro do mundo e o Brasil está preparado para ajudar o continente.

O Presidente brasileiro que insistiu que não haverá estabilidade nem paz duradoura enquanto houver fome no mundo, reiterando a vontade do Brasil crescer com África.

Todavia, os desafios do continente continuam a ser muitos insistiu o Presidente da Comissão, Moussa Faki, fazendo referência aos golpes de Estado no continente, à saída do Burkina Faso, Mali e Níger da CEDEAO e à crise política do Senegal. ANG/Angop

 

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