Bissau,24 Jan 18 (ANG) - O Governo demissionário da
Guiné-Bissau iniciou hoje a exportação de 1.500 contentores com madeira cortada de forma ilegal, apreenda,
que se encontrava espalhada pelas florestas do país, revelou o diretor-geral da
Floresta e Fauna, Mamadú Camará.
Segundo Camará, com a venda, o Estado guineense deverá arrecadar cerca de 10,3 milhões de euros, sendo que 35 por cento desse montante será utilizado para o inventário florestal, fiscalização e repovoamento do parque florestal guineense. O resto do dinheiro será depositado no Tesouro Público.
A madeira, espalhada nas florestas e em contentores em Bissau, tinha sido apreendida pelo governo legítimo do Domingos Simões Pereira, depois de cortada nas florestas do país de forma ilegal, entre 2012 e 2014, por madeireiros nacionais e estrangeiros.
Na sequência do golpe militar de 2012, as autoridades civis denunciaram um processo de corte massivo das florestas, tendo produzido uma moratória de cinco anos, ainda em vigor.
O CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção, sancionou a Guiné-Bissau, proibindo a exportação da madeira cortada naquele período.
Segundo Camará, com a venda, o Estado guineense deverá arrecadar cerca de 10,3 milhões de euros, sendo que 35 por cento desse montante será utilizado para o inventário florestal, fiscalização e repovoamento do parque florestal guineense. O resto do dinheiro será depositado no Tesouro Público.
A madeira, espalhada nas florestas e em contentores em Bissau, tinha sido apreendida pelo governo legítimo do Domingos Simões Pereira, depois de cortada nas florestas do país de forma ilegal, entre 2012 e 2014, por madeireiros nacionais e estrangeiros.
Na sequência do golpe militar de 2012, as autoridades civis denunciaram um processo de corte massivo das florestas, tendo produzido uma moratória de cinco anos, ainda em vigor.
O CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção, sancionou a Guiné-Bissau, proibindo a exportação da madeira cortada naquele período.
Para o CITES aceitar o levantamento do embargo, o
governo guineense teve que adequar a legislação interna aos princípios da
organização.
O diretor-geral da Floresta explicou que o 'governo' guineense "sempre procurou chegar a um entendimento com o CITES", no sentido de poder vender a madeira que agora terá que ser escoada num prazo de 90 dias.
A China, o Vietnam e a Índia são os principais destinos da madeira, constituída essencialmente por "pterocarpus violáceas", conhecido na Guiné-Bissau como "pau sangue", a principal espécie cortada. Mamadú Camará assinalou que o resto da madeira que não for exportada será utilizada para consumo interno. ANG/LUSA
O diretor-geral da Floresta explicou que o 'governo' guineense "sempre procurou chegar a um entendimento com o CITES", no sentido de poder vender a madeira que agora terá que ser escoada num prazo de 90 dias.
A China, o Vietnam e a Índia são os principais destinos da madeira, constituída essencialmente por "pterocarpus violáceas", conhecido na Guiné-Bissau como "pau sangue", a principal espécie cortada. Mamadú Camará assinalou que o resto da madeira que não for exportada será utilizada para consumo interno. ANG/LUSA
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