Bissau, 30 Jan 18 (ANG) – O líder do PAIGC, na sua pagina
no facebook disse tratar-se de algo particularmente grave-impedir o partido o acesso a sua sede
para a realização da sua reunião magna já com presença de quase todos os
delegados nacionais e da diáspora, e tendo os convidados internacionais por
testemunhas(Cabo Vede, Mocambique, Africa do Sul, Sérvia e Comité Africa da
Internacional Socialista), já em Bissau.
“Se acrescentar que
tudo isso acontece em frente ao Palácio da República na noite que
antecede uma ronda de auscultações convocadas pelo Presidente da República,
ficaria lançada a discussão se esta não será mais uma farsa, ou simples
descoordenação de movimento pelos diferentes membros”, refere o líder do PAIGC.
Intitulada a
sobrevivência da Democracia na Guiné-Bissau, na reação no Facebook , Domingos
Simões Pereira salientou que forças que deviam ser da ordem, se preparam para
tomar de assalto a sede do maior partido político da Guiné-Bissau, o histórico
PAIGC.
“Tudo sob o olhar sereno e algo
cúmplice da ECOMIB, mesmo depois da sua estrutura mãe, a CEDEAO, ter garantido
que daria a cobertura de segurança necessária”, vincou.
Simões Pereira sublinha que o pretexto encontrado é a existência
de providências cautelares que impedem a realização do conclave, mas, estranha
que depois de dezenas de outras terem sido resolvidas por exibição, pelo
partido, de provas que deitaram por terra todas as alegações, é a polícia que
chama a si esta incumbência de tomar de assalto a sede de um partido político.
“Nada de estranho pois já haviam ensaiado essa solução em
várias ocasiões e circunstâncias”, disse.
Domingos Simões Simões Pereira fecha o texto com a a
convicção de que “as próximas horas e dias deverão resolver muitas coisas no
cenário político da Guiné-Bissau”.
ANG/SG

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